Margareth Menezes aceita convite de Lula para assumir Ministério da Cultura

Margareth Menezes e Lula. Foto: Ricardo Stuckert

Margareth Menezes e Lula. Foto: Ricardo Stuckert

A cantora Margareth Menezes aceitou o convite do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para ser a ministra de seu novo governo no Ministério da Cultura, pasta que será recriada após ter sido transformada em secretaria. A declaração nesta terça-feira (13) para jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde funciona o gabinete de transição.

Após se reunir com o presidente diplomado em um hotel, a artista falou sobre o convite aceito e o trabalho que terá pela frente. Margareth era o nome favorito da futura primeira-dama, a antropóloga Rosângela da Silva, a Janja, para a pasta.

“Foi uma conversa muito animadora para a gente que é da área da cultura. Nós conversamos e eu aceitei a missão – e recebo isso como uma missão mesmo, até porque foi uma surpresa para mim também, o meu processo, até entendendo essa minha representação e entendendo também a necessidade de a gente fazer uma força-tarefa para levantar o Ministério da Cultura”, afirmou a futura ministra.


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“O presidente disse que para ele é de uma importância muito grande e ele está querendo fazer um Ministério da Cultura forte para atender aos anseios do povo da cultura e do povo do Brasil, pelo potencial que nossa cultura tem e a nossa riqueza. Agora é isso, juntar todo mundo, ouvir todo mundo, levantar primeiro o Ministério e trazer a Cultura do Brasil para o lugar que ela sempre merece, de reconhecimento, como sempre foi, reconhecida no mundo inteiro, todas as áreas, as culturas populares. Vamos trabalhar, trabalhar muito”, complementou.

A cantora é uma das atrações anunciadas para o show da posse, em 1 de janeiro. Ela tem mais de 30 anos de carreira, dez álbuns gravados e quatro indicações ao Grammy. Foi reconhecida em 2021 como uma das 100 personalidades negras mais influentes do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Margareth Menezes é primeira mulher escalada para o novo governo. Durante toda a sua campanha, Lula prometeu escolher uma equipe plural em seus ministérios. “Vai ter mulher, vai ter homem, vai ter negros, vai ter índios, ou seja, nós vamos tentar montar um governo que seja a cara da sociedade brasileira”.

Menezes já havia confirmado, na última sexta-feira (9), que havia recebido o convite do petista. No mesmo dia, Lula começou a anunciar seus ministros, com a apresentação dos futuros chefes da Fazenda (Fernando Haddad), da Justiça (Flávio Dino), da Casa Civil (Rui Costa), da Relações Exteriores (Mauro Vieira) e da Defesa (José Múcio Monteiro).

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