Janja quer desempenhar papel de articulação com a sociedade no governo

Janja em entrevista. Foto: Reprodução de TV

Janja em entrevista. Foto: Reprodução de TV

A partir de 1º de janeiro de 2023, a primeira-dama do Brasil será uma paranaense de 56 anos. Em entrevista ao “Fantástico”, a socióloga Rosângela da Silva, Janja, revelou, neste domingo (13), que quer ressignificar o conteúdo do que é ser primeira-dama. Ela abriu o coração e falou sobre vários assuntos, além de relembrar sua trajetória e relatar detalhes de como conheceu e se apaixonou pelo presidente eleito, Lula.

Janja foi questionada pelas jornalistas Maju Coutinho e Poliana Abritta sobre seu “jeito atuante” que já teria causado incômodo em aliados de Lula e como teria lidado com a situação.

“Sinceramente, não me incomodei com isso. Porque a opinião que importava para mim nesse momento da campanha era do meu marido. Se era importante para ele eu estar fazendo algumas coisas e estar do lado dele. E eu trouxe para mim esse papel de cuidar mesmo dele, de preservá-lo, até de segurança”, disse, após revelar que se inspira em Eva Perón e Michelle Obama.


Leia também:

+ Após fala sobre Janja e ira de petistas, Eliane Cantanhêde mira os militares

+ Quem vai fazer o gol? Lula! Garotinho viraliza nas redes sociais; assista


Durante a conversa, Rosangela Silva comentou que irá trazer pautas importantes para as mulheres e que seu papel no governo do marido será mais de “articulação com a sociedade civil”.

Sem citar proposta e se aprofundar sobre cada tema, Janja listou alguns compromissos pelos próximos anos. São eles: combate à violência contra a mulher, garantir alimentação a todos e combater o racismo.

Janja também se referiu ao papel que desempenhou na iniciativa de convidar a senadora Simone Tebet para a aliança com Lula. “Eu falei com a senadora, e os dois (Lula e Tebet) conversaram. Não foi nada de ‘você vai ligar’ ou isso. Eu não tenho nenhum papel de articulação política. (…) Era importante conversar com ela e, primeiro, dizer que foi uma campanha bonita que ela fez”.

Lula e Janja se conhecem desde a década de 1990, nos tempos das Caravanas da Cidadania, quando o petista percorria o Brasil para discutir políticas públicas. O namoro começou quando o político estava preso na Polícia Federal de Curitiba.

A futura primeira-dama do Brasil também disse o que pensa sobre a necessidade de reconciliar um país dividido: “Despertar um pouco de solidariedade e de compaixão numa parcela da população brasileira, que parece que deixou isso perdido em algum lugar”.

Por fim, Janja lembrou os momentos vivenciados durante a apuração do segundo turno. “No momento do resultado, a gente estava no escritório. Foi um momento muito… tipo, ‘respiramos’. Respiramos porque foi uma apuração difícil. Ganhamos, e a primeira coisa que ele queria fazer era sair e abraçar o pessoal que ficou à tarde inteira ali no portão”.

Comentários

 




    gl