Considerada testemunha-chave do julgamento que investiga casos de corrupção da Fifa, José Eladio Rodríguez, ex-braço direito de Alejandro Burzaco, o empresário argentino dono da Torneos y Competencias, citou a Rede Globo em suposto esquema de pagamento de propinas por direitos de transmissão da Copa América e da Copa Libertadores.
Rodríguez, de 71 anos de idade, confirmou o repasse de valores a José Maria Marin, ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol. Ele disse que foram pagos US$ 600 mil (cerca de R$ 1,9 milhão) a Marin pelos direitos de transmissão da Copa América e da Copa Libertadores da América. Depois, foi repassado US$ 900 mil (cerca de R$ 2,9 milhões) para Marco Polo Del Nero, atual presidente da CBF, pelas competições.
De acordo com a testemunha, a T&T criou uma offshore na Holanda, exclusivamente para negociar os direitos com a Globo, que os comprava a preços muito mais altos – não revelados na Corte – do que os adquiridos pela T&T.
Segundo os contratos apresentados pela promotoria, a T&T pagou US$ 2,4 milhões à Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) pelos direitos de transmissão da Libertadores em 2011. Em 2013, este valor subiu para US$ 3,6 milhões, e ainda houve um adendo, de US$ 1,4 milhão, por conta, de acordo com Eladio, do incremento de pagamentos de propinas.
Durante o julgamento, realizado na Suprema Corte do Brooklyn, em Nova York, Rodríguez reconheceu Marin, ex-presidente da CBF que agora está sendo julgado em Nova York, como um dos que recebeu propina. Ele citou ainda Marco Polo Del Nero, atual chefe do futebol brasileiro, e Ricardo Teixeira, que abandonou o mesmo cargo há cinco anos sob uma série de suspeitas.
O mais novo depoimento dado no julgamento, que está agora em sua quarta semana, repete alegações de Burzaco, dadas há duas semanas.
Quando foi citada pela primeira vez, por Burzaco, a Globo negou fazer pagamento de qualquer tipo de propina. O empresário fez revelações que podem complicar a situação da emissora.
“O Grupo Globo afirma veementemente que não pratica nem tolera qualquer pagamento de propina. Esclarece que após mais de dois anos de investigação não é parte nos processos que correm na Justiça americana. Em suas amplas investigações internas, apurou que jamais realizou pagamentos que não os previstos nos contratos. Por outro lado, o Grupo Globo se colocará plenamente à disposição das autoridades americanas para que tudo seja esclarecido. Para a Globo, isso é uma questão de honra. Não seria diferente, mas é fundamental garantir aos leitores, ouvintes e espectadores do Grupo Globo que o noticiário a respeito será divulgado com a transparência que o jornalismo exige”, disse a direção do canal por meio de nota.
Ricardo Teixeira e Marco Polo Del Nero negaram a prática de corrupção.
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