Eduardo Paes volta a fazer denúncia de segurança pública

Eduardo Paes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Eduardo Paes. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Denúncia. O prefeito Eduardo Paes informou que foi procurado por moradores do bairro Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio, que relataram terem sido abordados por dois homens interessados em fazer a segurança do prédio onde vivem.

Paes escreveu em seu perfil no X (antigo Twitter) que os moradores não aceitaram o serviço oferecido. Um dos homens, que enviou mensagem aos possíveis clientes, se apresentou como policial militar.

“O que mais impressiona é que o sujeito se identifica como agente do estado para oferecer seus serviços de ‘segurança’. Tem algo muito errado quando fora do horário de expediente alguém oferece serviços que deveriam ser oferecidos na hora do expediente”, disse o político.

“Toda vez que identificarmos uma situação assim, vamos denunciar publicamente (o objetivo é constranger mesmo) e encaminhar formalmente através do delegado Brenno para que as providências possam ser tomadas e – quando for o caso – esses agentes públicos possam ser punidos”, completou Paes, que enviou o caso para o secretário municipal de Ordem Pública, delegado Brenno Carnevale.

O que foi oferecido

De acordo com a oferta, a empresa que seria responsável pelo serviço trabalha para restaurantes, é legalizada com endereço fixo e CNPJ, além de emitir nota fiscal eletrônica.

No modelo de contrato divulgado pelo prefeito, a empresa explica que o objetivo é “evitar a permanência de desocupados, pichadores e moradores de rua próximo ao local, auxiliar os moradores, lojistas e seus clientes no decorrer do serviço.”

A organização garante que os homens contratados como vigias iriam trabalhar desarmados, devidamente uniformizados, com rádio portátil e telefone, 24 horas por dia. O valor do serviço para residência é de R$ 500 e, para condomínios e prédios, o valor de um salário mínimo: R$ 1.412.

Parque Piedade

Na última terça-feira (9), o prefeito, também através das redes sociais, denunciou que uma organização criminosa ameaçou e tentou extorquir funcionários de uma empreiteira que realiza as obras no Parque Piedade, na Zona Norte, no terreno onde ficava a Universidade Gama Filho.

Os criminosos estariam ordenando que a obra seja paralisada caso a empresa não efetua um pagamento de R$ 500 mil – o valor total da construção do Parque Piedade é de R$ 65 milhões. A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) instaurou um inquérito para apurar o caso.

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