Guedes fica: ao lado do ministro, Bolsonaro diz que Brasil foi o país que menos sofreu

Bolsonaro ao lado de Paulo Guedes nesta sexta-feira (22). Foto: Reprodução da TV

Na tarde desta sexta-feira (22), diante de rumores em torno da saída de Paulo Guedes do ministério da Economia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) participou de pronunciamento aos jornalistas em Brasília para dizer que o titular da Pasta fica.

Bolsonaro fez uma breve fala defendendo que o país, na sua avaliação, foi um dos que “menos sofreu” com consequências econômicas diante da crise provocada pela pandemia do novo coronavírus. Dados do setor de diversas nações do globo mostram o contrário, apontando, num comparativo, que o Brasil festá entres aqueles que mais tiveram desvalorização de sua moeda e pressão inflacionária.

Em seguida, Guedes justificou as saídas de quatro funcionários da equipe econômica na quinta-feira, movimento que causou nervosismo nos mercados, alta do dólar e queda da Bolsa de Valores. Segundo ele, houve um embate. De um lado, a visão técnica de parte de sua equipe por manter os controles fiscais, do outro, a pressão política para aprovar valores bilionários para programas de assistência social comprometendo o chamado teto fiscal.

Segundo o ministro, a decisão de aumentar os valores do novo programa de transferência de renda do governo Federal, o Auxílio Brasil, em substituição ao Bolsa Família, e o Auxílio-Diesel, para beneficiar caminhoneiros autônomos, vai na direção de assistir aos mais pobres em detrimento da rigidez da política econômica deixando, inclusive, de perseguir a queda no déficit. Otimista, mesmo diante da alta de preços, da inflação de dois dígitos e da disparada no preço dos combustíveis, Guedes apostou que o Brasil crescerá mais em 2022.

+ Guedes anuncia substituto:

Paulo Guedes, antes de responder algumas perguntas de jornalistas após Bolsonaro deixar o local onde foi feio o pronunciamento, anunciou o ex-ministro do Planejamento do governo Temer, Esteves Colnago, como novo secretário do Tesouro, em substituição a Bruno Funchal, que pediu demissão:

“Estou nomeando alguém com muita formação, muita experiência para o lugar do antigo secretário especial do Tesouro e Orçamento, que era o Funchal. Sai o Funchal e entra o André Esteves. O André Colnago, o André Colnago. É porque, é porque, é o André Esteves Colnago. Ele é Esteves Colnago. Ele não tem o André, né?”, indagou .

O nome completo de Esteves Colnago é Esteves Pedro Colnago Junior. André Esteve é um banqueiro, dono do BTG e amigo pessoal de Guedes.

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