A avaliação do governador de São Paulo, João Doria, do PSDB, e de seu Comitê Científico é de que não se mostra recomendável, neste momento, autorizar a realização do Carnaval de rua e o desfile de escolas de samba em São Paulo. A decisão caberá às prefeituras do estado, que têm a competência para definir esse tipo de evento.
“A decisão sobre o Carnaval cabe às prefeituras, mas não é o momento para aglomerações desta ordem, portanto a recomendação é evitar que isso aconteça”, afirmou Doria em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (5) sobre a folia de rua.
Em dezembro, também em coletiva de imprensa, Doria disse: “É uma decisão dos municípios, portanto dos prefeitos e prefeitas, em relação ao Carnaval.”
Nesta terça-feira (4), o prefeito do Rio, Eduardo Paes, cancelou o Carnaval de rua. A capital paulista vai definir nessa quinta-feira (6) se vai ou não realizar desfile de blocos nas ruas, pelo segundo ano seguido, e em que condições.
O coordenador do Comitê Científico, João Gabbardo, afirmou que seria possível um evento em local fechado, desde que seja exigida a vacinação contra a Covid-19, uso de máscaras e testagens.
“Já Carnaval de rua, esse não temos como fazer o controle, fica liberada a participação de todos, não tem como acompanhar se está vacinado, isso neste momento é impensável nestas condições. E mesmo o Carnaval, o desfile, porque para as pessoas chegarem aos locais de desfile, elas vão se aglomerar no transporte coletivo, vai haver aglomeração na entrada, na saída. Isso sempre é um risco, e neste momento é um risco muito alto”, afirmou Gabbardo.
O secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn, afirmou que ainda há “um período muito longo” até 26 de fevereiro, quando se inicia o Carnaval, e que muita coisa pode mudar até lá.
O governador João Doria também anunciou informações sobre a vacinação contra a Covid-19 de crianças de 5 a 11 anos. O plano visa completar a imunização de toda a faixa etária em três semanas, com 250 mil crianças vacinadas por dia, uma capacidade adicional ao processo de vacinação que já ocorre no Estado.
“Toda a logística e infraestrutura do governo do Estado foi planejada ainda no final do ano passado e esta preparado para começar a imunização das crianças imediatamente desde que o Ministério da Saúde envie as vacinas ou que autorize os governos dos Estados a comprarem a vacina da Pfizer, já que a Pfizer, neste momento, por contrato com o Ministério não pode vender para outros entes”, afirmou Doria.
O imunizante aplicado no público infantil é diferente do aplicado em maiores de 12 anos. O público infantil vai receber duas doses de 0,2 ml, que correspondem a um terço da concentração das doses da Pfizer administradas em adolescentes e adultos. A estimativa é de que São Paulo tenha cerca de 4,3 milhões de crianças nessa faixa etária.
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