Crise hídrica: sistema elétrico pode colapsar em novembro

Linhas de transmissão de energia, energia elétrica. Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Linhas de transmissão de energia, energia elétrica. Foto: Marcello Casal Jr – Agência Brasil

Para evitar que o Brasil enfrente novo apagão de energia, desta vez, em novembro de 2021, os consumidores poderão pagar R$ 3,6 bilhões a mais nas contas de luz.

O país está próximo do esgotamento de grande parte dos reservatórios das hidrelétricas e um alerta sobre a possibilidade de falta de energia foi dado na última quinta-feira (22) pelo ONS, Operador Nacional do Sistema Elétrico. Se as previsões se confirmaram os reservatórios podem beirar o colapso em quatro meses.

O ONS garante, porém, não haver riscos de desabastecimento. O alerta é referente à falta de potência extra necessária para atender eventuais picos de demanda.

Dados da Agência Nacional de Energia Elétrica mostram que o preço da tarifa de energia residencial no Brasil mais que dobrou em 8 anos. Segundo o ONS, o aumento da previsão de carga foi originado pelo crescimento das atividades do comércio e serviços.

Consultado pela Folha de S. Paulo, Reginaldo Medeiros, presidente executivo da Abraceel, afirmou que agora é o momento de o Brasil “usar todos os recursos disponíveis para evitar um racionamento“, mesmo que saia caro:

“O sistema elétrico é outro. Antes, ele era fundamentalmente hidráulico; agora, há mais fontes disponíveis e um sistema mais eficiente de transmissão“, disse Medeiros.

Em junho, o ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, também garantiu que a Pasta não trabalha com a hipótese de racionamento de energia elétrica mesmo diante da pior seca dos últimos 90 anos.

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