Caso Bruno e Dom: Terceiro envolvido no crime está sendo investigado

O jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira. Foto: Reprodução da Internet

O jornalista inglês Dom Phillips e o indigenista Bruno Araújo Pereira. Foto: Reprodução da Internet

As investigações para justificar o desaparecimento de Dom Phillips e Bruno Araújo no Vale do Javari, no Amazonas, trabalham com a possibilidade de que outras pessoas, além das duas já presas (Amarildo Oliveira, o “Pelado”, e Oseney Oliveira, o “Dos Santos”), estejam envolvidas.

Amarildo Oliveira da Costa, conhecido como “Pelado”, um dos detidos, disse em depoimento à Polícia Federal que uma terceira pessoa participou do crime.

No depoimento em questão, ele declarou que essa terceira pessoa foi a responsável por atirar na dupla. Além disso, confessou que ele mesmo teria ajudado a enterrar os corpos. A informação foi dada pelo jornal “O Globo”. Pelado ainda declarou que chegou ao local apenas depois de os corpos já terem sido queimados.

Os “remanescentes humanos” foram levados para o município de Atalaia do Norte no início da noite desta quarta-feira (15), em sacolas. De acordo com a Polícia Federal, eles devem ser encaminhados para perícia, em Brasília.

“Não descartamos a hipótese de outras pessoas estarem envolvidas”, afirmou o delegado Guilherme Torres, em nome da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas. Ele também enfatizou a importância da atuação conjunta entre as autoridades policiais e destacou que a equipe esteve no local do crime.

De acordo com o superintendente da PF, as investigações seguem em sigilo e não é possível dizer a motivação do crime.

Dom Phillips e Bruno Araújo Pereira estavam desaparecidos na Amazônia desde domingo (5). Eles faziam expedições juntos na região desde 2018, de acordo com o jornal “The Guardian”.

Phillips morava em Salvador e fazia reportagens sobre o Brasil há mais de 15 anos para veículos como Washington Post, New York Times e Financial Times, além do The Guardian.

Além de indigenista, Bruno Pereira era servidor federal licenciado da Funai e dava suporte à Univaja em projetos e ações pontuais.

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