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Brasil vai receber antiviral contra varíola dos macacos, diz Queiroga

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou na manhã desta segunda-feira (1º) que o Brasil vai receber um antiviral contra a varíola dos macacos.

Trata-se do antiviral Tecovirimat, que, segundo uma pesquisa publicada na revista científica “The Lancet Infectious Diseases”, se mostrou promissor em reduzir a duração de sintomas e o tempo em que os pacientes com a doença ficam em fase de transmissão.


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Apesar de não informar uma data para o envio e recebimento do antiviral, Queiroga ressaltou que as primeiras doses serão destinadas aos casos mais graves.

Publicação de Marcelo Queiroga. Foto: Reprodução/Twitter

O Brasil registrou nesta sexta-feira (29), a primeira morte por varíola do macaco fora do continente africano. Até o momento, o país registra 1.369 casos confirmados da varíola dos macacos no país.

No dia 23 de julho, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a situação do vírus monkeypox como emergência pública internacional.

O Ministério da Saúde trata a doença como “surto”. O termo foi usado em um texto divulgado pela pasta, na quinta-feira (28), para informar a ativação de um Centro de Operações de Emergência (COE) com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da patologia.

Transmissão e sintomas

A transmissão no mundo vem ocorrendo de pessoa para pessoa. A infecção surge a partir das feridas, fluidos corporais e gotículas do doente. Isso pode ocorrer mediante contato próximo e prolongado sem proteção respiratória, contato com objetos contaminados ou contato com a pele, inclusive sexual.

O tempo de incubação do vírus varia de cinco a 21 dias. O sintoma mais característico é a formação de erupções e nódulos dolorosos na pele. Também pode ocorrer febre, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e fraqueza.

O tratamento se baseia em suporte clínico e medicação para alívio da dor e da febre. A rápida identificação de novos casos e o isolamento dos infectados são fundamentais para se evitar a disseminação da doença.

Pode ser necessário o período de até 40 dias para a retomada das atividades sociais. Mesmo que o paciente se sinta melhor, deve se manter em isolamento enquanto ainda tiver erupções na pele.

Redação SRzd

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