Barroso refuta voto impresso e avisa: ‘Perdeu, vai embora’

Luís Roberto Barroso.. Foto: Reprodução do YouTube

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, o ministro Luís Roberto Barroso, refutou a possibilidade de implementação do voto impresso no Brasil, em entrevista ao jornal O Globo, publicada neste domingo (30).

Barroso, que também é ministro do STF, o Supremo Tribunal Federal, defendeu o sistema eletrônico vigente e afirmou que já “passou o tempo de golpes, quarteladas, quebras da legalidade constitucional. Ganhou, leva. Perdeu, vai embora”.

O magistrado informou que a votação por meio das urnas eletrônicas já é auditável, “do primeiro ao último passo”, e que “a principal razão da desconfiança é o desconhecimento de como o sistema é seguro, transparente e auditável”, possibilitando a recontagem dos votos, tanto pelo boletim de urna impresso ao final da votação, quanto pelo Registro Digital do Voto.

“A urna eletrônica possui um arquivo que funciona como a velha urna de lona, armazenando todos os votos, sem a identificação do eleitor, naturalmente. Esse registro possibilita a recuperação dos votos para sua recontagem eletrônica”.

O voto impresso é avaliado no Congresso Nacional através da PEC 135/19, de autoria da deputada Federal Bia Kicis (PSL), que prevê a “impressão de cédulas em papel na votação e na apuração de eleições, plebiscitos e referendos no Brasil”. O TSE informa que, mesmo que a medida seja aprovada, não há tempo para implementá-la antes das eleições de 2022.

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