Sidney Rezende: ‘Havia mais uso de máscara na manifestação da oposição contra Bolsonaro’

Manifestação reúne milhares na Avenida Paulista, em São Paulo. Foto: Reprodução da TV

No quadro “Liberdade de Opinião” desta segunda-feira (31), o jornalista Sidney Rezende analisou as manifestações contra o presidente Jair Bolsonaro que ocorreu no último sábado (28). O pedido de impeachment e a aceleração da campanha de vacinação contra a Covid-19 foram duas das principais pautas dos manifestantes.

O jornalista ressaltou que, embora houvesse mais uso de máscara na manifestação antigoverno, em relação ao protesto a favor do presidente, que ocorreu no dia 23 de maio, no Rio de Janeiro, ambas registraram aglomerações.

“Notei que nesta manifestação da oposição ao presidente Bolsonaro havia mais uso de máscara e parece que tinham até organizadores que estavam oferecendo para quem quisesse trocar ou não tivesse [o equipamento de proteção]. E, de fato, essa é uma das separações. Uma parte dos bolsonaristas entendem, nessa relação com a máscara, que não devem usá-la porque não confiam que a doença seja tão grave como ela já se apresenta em todo o mundo.”

O jornalista também comentou sobre a atuação da Polícia Militar em Recife, capital do Pernambuco, que na visão dele, foi “ativista” e “covarde”Registrou-se aí a politização, infelizmente, da Polícia Militar de Pernambuco. Aquela atitude ativista de parte do grupamento que foi lá para manter a ordem e atacou as pessoas covardemente, em Recife, aquilo precisa ser tratado com toda atenção e rigor”.

Rezende avalia que os governadores não podem perder o controle sobre as polícias militares e destaca um pedestre que foi gravemente ferido em Pernambuco, mesmo não fazendo parte do ato.

“Inclusive, um senhor que não tinha nada a ver com a manifestação, que foi comprar material para o trabalho dele, perdeu uma das vistas e pode perder até o olho. Ele ficou cego de um dos olhos porque a polícia deu um tiro de borracha. […] Coisas desta ordem não podem acontecer sob nenhuma hipótese. Este é o grande alerta desta manifestação: Saber se os governadores têm mesmo poder para controlar suas polícias militares.”

Assista:

Leia também:

– ‘Nosso idiota aqui não acredita e não comprou vacina’, diz fundador da Anvisa sobre Bolsonaro

Comentários

 




    gl