Após alta nos preços dos medicamentos, planos de saúde podem ter o maior reajuste da história
Prepare o bolso. O aumento no preço dos medicamentos não é a única má notícia para o orçamento dos brasileiros neste primeiro semestre.
O reajuste nos valores cobrados pelos planos de saúde individuais e coletivos neste ano deverá ser recorde e ultrapassar os 13,57% registrados em 2016, maior alta promovida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável por regulamentar o setor.
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Segundo projeções de especialistas e analistas do segmento, os reajustes deste ano devem ficar entre 15% e 18,2%, superando o recorde de 13,57% registrado em 2016. Este aumento começa a valer já a partir de maio e é aplicado no aniversário de contrato do cliente.
“Diversos fatores influenciam o reajuste dos planos de saúde, como o aumento do preço de medicamentos e insumos médicos, o crescimento da utilização de recursos dos planos e a incorporação de novas tecnologias nas coberturas obrigatórias aos planos de saúde”, informou a FenaSaúde, em nota.
A ANS informou que o percentual máximo de reajuste a ser autorizado para os planos individuais ou familiares está sendo calculado e será divulgado após conclusão dos cálculos e manifestação do Ministério da Economia.
O reajuste anual dos planos de saúde é regido pela ANS desde 1999, com o intuito de recompor o valor dos prêmios (mensalidades), em uma variação denominada variação de custos médicos hospitalares (VCMH).
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