Após convocação de Jair Bolsonaro, PGR diz monitorar 7 de setembro

Augusto Aras. Foto: Reprodução de vídeo

Augusto Aras. Foto: Reprodução de vídeo

O procurador-Geral da República, Augusto Aras, publicou, nesta terça-feira (26), vídeo informando que o Ministério Público Federal está “atento” a eventuais “distúrbios” nos atos de rua, não só no período eleitoral, mas também no feriado de 7 de setembro.

“O Ministério Público Federal, o Ministério Público Militar, o Ministério Público dos Estados, o Ministério Público do Distrito Federal e o Ministério Público do Trabalho, naquilo que lhe cabe, todos nós já estamos atentos a eventuais movimentos, espontâneos ou não da sociedade civil, no que toda a possibilidade de violência”, diz Aras na gravação.


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“Procurador-geral da República, Augusto Aras, informa a parlamentares de partidos da oposição de medidas preventivas do MPF contra eventuais distúrbios em 7 de setembro de 2022”, diz descrição da legenda do vídeo referindo-se ao encontro realizado com representantes das oposições em 12 de julho (assista ao vídeo):

Durante a oficialização de sua candidatura à reeleição, em evento realizado no Rio de Janeiro no último domingo (24), Jair Bolsonaro (PL) convocou seus apoiadores para uma manifestação no 7 de setembro.

O presidente da República, além de fazer críticas aos ministros do Supremo Tribunal Federal, os chamou de “surdos de capa preta” e conclamou seus apoiadores para irem às ruas na data que celebra 200 anos da independência do Brasil; “Convoco todos vocês agora para que todo mundo, no 7 de setembro, vá às ruas pela última vez”, disse.

Aras afirmou que vai trabalhar para evitar qualquer ato violento;“Não deixamos que o 7 de setembro tenha nenhum evento de violência. Eram movimentos espontâneos que espocavam em todo o país. Todos já estamos atentos a movimentos, espontâneos ou não, da sociedade civil que não tocam a nós a possibilidade de violência”, declarou no vídeo.

TSE

O presidente do TSE, o Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, afirmou que a Justiça Eleitoral não vai aceitar “intimidações” e que o a sociedade demonstrou que “não tolera o negacionismo eleitoral”.

As declarações do ministro aconteceram nesta terça-feira (26), durante um encontro com representantes do grupo Prerrogativas, que reúne advogados e juristas que apoiam a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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