O empresário Alexandre Accioly ‘amigo dos amigos’ é intimado a depor na Polícia Federal

Alexandre Accioly e Luciano Huck. Foto: Redes Sociais

Alexandre Accioly e Luciano Huck. Foto: Redes Sociais

Intimado a depor na Polícia Federal nesta quinta-feira (23), durante a deflagração da Operação ‘C’est Fini’, em alusão aos crimes da “farra dos guardanapos” que envolve o ex-governador Sérgio Cabral e empresários, o empresário Alexandre Accioly, dono da rede de academias Body Tech, é considerado peça chave para entender esquemas de corrupção durante a gestão Sérgio Cabral.

O empresário Alexandre Accioly, é amigo pessoal do apresentador Luciano Huck e do técnico de vôlei, Bernardinho, virtual candidato pelo Partido Novo ao governo do estado do Rio de Janeiro, em 2018. Accioly circula bem entre a elite endinheirada do país e sociedades com o ex-jogador Ronaldo Nazário e Bernardinho.

Bernardinho Accioly e Aécio. Foto: Reprodução Redes Sociais
Bernardinho Accioly e Aécio. Foto: Reprodução Redes Sociais

A Polícia Federal (PF) faz, desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (23), a Operação C’est fini (É o fim, em francês), no Rio de Janeiro. É uma nova fase da Lava Jato, que resultou até agora na prisão do ex-chefe da Casa Civil do governo Sérgio Cabral, Régis Fichtner, além do empresário Georges Sadala, suspeito de ser o operador financeiro do esquema montado pelo ex-governador.

Sérgio Cabral está preso atualmente em uma penitenciária da zona norte do Rio, responde a vários inquéritos e já foi condenado em primeira instância a vários anos de prisão.

Na operação de hoje também estão sendo cumpridos mais três mandados de prisão, de condução coercitiva, além de busca e apreensão.

Fichtner foi preso em sua casa na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, por volta das 6h. Ele é suspeito de ter recebido propina no valor de R$ 1,6 milhão.

O nome da operação foi dado em alusão à foto tirada em um jantar em Paris, onde aparecem, com guardanapos presos à cabeça, o ex-governador, o ex-chefe da Casa Civil e vários empresários, inclusive o empreiteiro Fernando Cavendish. O episódio ficou conhecido como “a Farra dos Guardanapos”.

A ação de hoje tem como alvo, além do ex-chefe da Casa Civil Régis Fichtner e do empresário Georges Sadala, os engenheiros Maciste Granha de Mello Filho e Henrique Alberto Santos Ribeiro, acusados de favorecimento no esquema de propina de Cabral.

Prisão de Regis Fichter. Foto: Tânia Rêgo Agência Brasil
Prisão de Regis Fichter. Foto: Tânia Rêgo Agência Brasil

O ex-dono da Delta Engenharia Fernando Cavendish, que cumpre prisão domiciliar, é alvo de condução coercitiva e já foi levado para a sede da Polícia Federal, na Praça Mauá, no centro do Rio. Ele estava em sua casa, na Avenida Delfim Moreira, no Leblon.

Com Agência Brasil

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