Três mortes por febre amarela são confirmadas em São Paulo

Vacina febre amarela. Foto: Reprodução

Vacina febre amarela. Foto: Reprodução

O estado de São Paulo confirmou, desde o início deste ano, três mortes por febre amarela, nas cidades de Américo Brasiliense, Batatais (ambos autóctones, adquiridas no próprio estado) e Santana do Parnaíba (caso importado, pois a vítima havia viajado para Minas Gerais). As informações são da Secretaria Estadual da Saúde.

Outras três mortes, que estão sendo investigadas pela Secretaria, de pessoas que voltaram de Minas Gerais com sintomas da doença, também podem ter ocorrido por febre amarela. Além desses óbitos, existem sete pacientes em todo o estado com suspeita de terem contraído a febre amarela.

No final do ano passado, um homem de 52 anos morreu em Ribeirão Preto, no interior do estado, com diagnóstico confirmado de febre amarela. Ele ficou quatro dias internado e morreu no dia 26 de dezembro. O homem morava próximo a uma região de mata, onde vivem macacos hospedeiros do vírus. A suspeita é que espécies silvestres do mosquito Aedes aegypti, que transmite a doença, possam ter infectado a vítima.

Em abril do ano passado, outra pessoa também teve a morte confirmada no município de Bady Bassit, no interior paulista. O local de infecção dessa vítima foi uma área silvestre, chamada de Mata dos Macacos, no município de São José do Rio Preto.

Vacinação

No Instituto Emílio Ribas, na capital paulista, hospital referência em infectologia, houve expressivo aumento da procura por vacinas contra febre amarela.

No último sábado (21), a imunização foi aplicada em 320 pessoas. A média diária de vacinação registrada pelo hospital é de 50 por dia, chegando a 150 em período de férias, quando as pessoas mais viajam.

Desde 1942, não há registro de transmissão urbana de febre amarela no Brasil. O risco de uma volta da transmissão urbana é teórica, mas existe. O país registrou ciclos silvestres de transmissão em 2003, 2008 e 2009.

Em todo o país, de acordo com o Ministério da Saúde, os casos continuam concentrados em região de mata silvestre. O último balanço do Ministério, de sexta-feira (20), aponta 272 casos suspeitos em Minas Gerais – 47 foram confirmados e 25 óbitos. No Espírito Santo, são 11 casos suspeitos.

* Fonte: Agência Brasil

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