Enquadrado na Lei de Segurança Nacional, autor de ataque a Bolsonaro irá para presídio federal

Homem que esfaqueou Jair Bolsonaro durante ato de campanha é identificado. Foto: Reprodução de TV

Homem que esfaqueou Jair Bolsonaro durante ato de campanha foi identificado nesta quinta-feira (6). Foto: Reprodução de TV

O agressor do deputado e candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), Adélio Bispo de Oliveira, será transferido para um presídio federal de segurança máxima. A informação foi dada pelo deputado Delegado Francischini (PSL), líder do partido na Câmara, que acompanhou a audiência de custódia, na Justiça Federal, em Juiz de Fora, na tarde desta sexta-feira (7).

Ele foi autuado em flagrante pela Polícia Federal com base na Lei de Segurança Nacional. Segundo informações da PF, Adélio foi preso por “praticar atentado pessoal ou atos de terrorismo, por inconformismo político ou para obtenção de fundos destinados à manutenção de organizações políticas clandestinas ou subversivas”, crime previsto no artigo 20 da legislação. A pena prevista é de três a dez anos de prisão, mas pode ser dobrada caso resulte em lesão corporal grave. Se terminar em morte, a pena é o triplicada.

“A audiência terminou. A juíza (Patrícia Alencar) deferiu a continuidade da prisão do Adélio. Claro que num crime complexo como esse não esperávamos mais do que a firmeza da doutora Patrícia, que manteve a prisão e determinou a transferência do Adélio para um presídio federal de segurança (máxima). Ele vai ser removido agora pelo Ministério da Justiça. Não sabemos ainda para qual”, disse Franceschini, ao final da audiência, que durou cerca de uma hora e meia.

Segundo o deputado, é importante garantir a integridade física do agressor, para que não haja “queima de arquivo na cadeia”, pois há suspeita de que ele possa ter agido em comum acordo com outras pessoas, tendo inclusive a possibilidade de que exista um mentor intelectual por trás da tentativa de assassinato de Bolsonaro.

Franceschini disse que Adélio foi assistido por quatro advogados na audiência, que teriam concordado com sua transferência para um presídio federal.

*Com informações de Agência Brasil

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