Relatório não aponta registro de pane em avião que caiu com Teori Zavascki

Avião em que estava Teori Zavascki cai em Paraty. Foto: Reprodução/Twitter Aeroagora

Avião em que estava Teori Zavascki cai em Paraty. Foto: Reprodução/Twitter Aeroagora

Não houve registro de pane ou mau funcionamento no sistema do avião que caiu com o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF). O relatório da Força Aérea Brasileira (FAB) foi divulgado nesta segunda-feira (22) pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa).

O ministro e outras quatro pessoas que estavam na aeronave morreram após queda do avião em Paraty, no Rio, no dia 19 janeiro do ano passado. O avião modelo Hawker Beechcraft King Air C90 era de porte pequeno e tinha capacidade para acomodar até oito pessoas.

O documento aponta “condições restritas de visibilidade” no momento do acidente e não cita possíveis culpados pela queda. O Cenipa não apontou culpado num acidente mas apresentou fatores que contribuíram para a causa do acidente para evitar novos desastres aéreos.

O investigador do Cenipa encarregado pelo caso, coronel aviador Marcelo Moreno, informou que o avião estava com a manutenção atualizada e a documentação em dia.

“Não havia registros de panes ou mau funcionamento relacionados aos sistemas da aeronave”, disse.

A investigação contou com a participação de 18 especialistas, entre pilotos, meteorologia, mecânico de aeronaves, médicos, psicólogos, fonoaudiólogos e engenheiros aeronáutico e mecânico.

Em 19 de janeiro de 2017, o relator da Operação Lava Jato no STF morreu aos 68 anos após a queda do avião em que estava junto a outras quatro pessoas no litoral de Paraty. Os demais ocupantes eram o empresário do grupo Emiliano e dono do avião, Carlos Alberto Filgueiras, de 69 anos; a massoterapeuta Maira Lidiane Panas Helatczuk, de 23 anos,;a mãe dela, Maria Ilda Panas, 55; e o piloto, Osmar Rodrigues, 56.

Depois da morte de Teori Zavascki, a relatoria da Operação Lava Jato no STF foi redistribuída, via sorteio, ao ministro Edson Fachin. Já a vaga deixada na Corte ficou com Alexandre de Moraes, indicado pelo presidente Michel Temer.

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