Vídeo: Putin decreta 1ª mobilização do país desde a 2ª Guerra Mundial
Vladimir Putin. Foto: Reprodução da TV
O presidente russo Vladimir Putin decretou, nesta quarta-feira (21), a primeira mobilização do país desde a Segunda Guerra Mundial, na década de 1940.
O líder da Rússia afirma que o “Ocidente quer destruir e dividir a nação russa e, por isso, a medida será tomada”. A intenção é convocar 300 mil cidadãos.
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Em pronunciamento, Putin alertou que pode usar armas nucleares caso a soberania do país seja ameaçada e concluiu em tom de ameaça; “Isso não é um blefe.”
“O objetivo do Ocidente é enfraquecer, dividir e destruir nosso país. Eles dizem que em 1991 foram capazes de dividir a URSS, e agora chegou a hora da própria Federação Russa, que deveria se dividir em muitas regiões em guerra. Não temos o direito moral de entregar pessoas próximas a nós para serem despedaçadas pelo carrasco. Não podemos deixar de responder ao desejo deles de determinar seu próprio futuro”, disse.
Putin: …Não é blefe. https://t.co/OrPb2yb40u
— Luigi .’. (@ConsortiLuigi) September 21, 2022
A ameaça de Putin acontece um dia após quatro regiões controladas pela Rússia no leste e no sul da Ucrânia anunciarem que farão referendos para fazer parte do território russo. As duas regiões separatistas do Donbas, Donetsk e Luhansk, juntamente com Kherson e Zaporizhzia, pretendem conduzir as votações ainda nesta semana, num movimento em busca impedir as investidas ucranianas para retomar essas áreas.
Reação
As passagens para voos apenas de ida partindo da Rússia em direção a países que não pedem visto se esgotaram na manhã desta quarta-feira, pouco depois do discurso de Vladimir Putin anunciando a mobilização. Também tem sido registrados protestos em Moscou contra Putin.
🇷🇺Manifestantes em Moscow saem as ruas aos gritos de: “Putin nas trincheiras.” E “Vida para os nossos filhos.” pic.twitter.com/0fXyGYFY9h
— Rose Mesquita🇧🇷 (@RoseMes82467618) September 21, 2022
As ameaças nucleares feitas nesta quarta repercutiram fortemente entre os países da Europa e dos Estados Unidos. O líder da igreja Católica, o papa Francisco, também repeliu as falas de Putin.
Em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas desta quarta, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, disse que ninguém ameaça a Rússia e que a guerra na Ucrânia é “uma guerra de um homem só”.
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