Estudo divulgado nesta quarta-feira (21) mostra que duas doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca são quase tão eficazes contra variante Delta do novo Coronavírus quanto contra a variante Alfa, dominante ao longo da pandemia.
Publicada no “New England Journal Of Medicine” a pesquisa também ressalta que uma única dose desses imunizantes não é suficiente para uma proteção mais robusta.
Duas doses do composto da Pfizer resultaram em 88% de eficácia em relação à variante Delta, registrada primeiro na Índia e considerada mais transmissível. No caso da AstraZeneca, a proteção foi de 67%.
Os dois imunizantes são usados atualmente no Brasil, sendo aplicadas com intervalo de três meses entre as doses. A redução desse período, por enquanto, não é recomendada pelo Ministério da Saúde, que já registra mais de 100 casos da nova cepa no país.
O Brasil atingiu nesta quarta-feira a marca de 545 mil mortos pela Covid-19. Enquanto isso, o número de infectados se aproxima dos 19,5 milhões.
Segundo pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade Federal do Rio de Janeiro, (UFRJ) e da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no ritmo atual, o país só deve alcançar a meta de imunizar 90% dos adultos, caracterizando a chamada imunidade coletiva, no primeiro trimestre de 2022.
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