A reunião que durou cinco horas entre Rússia e Ucrânia terminou sem acordo nesta segunda-feira (28). Segundo o assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, os representantes retornarão às suas respectivas capitais antes de uma segunda rodada de negociações, informou a agência de notícias RIA.
O assessor presidencial Vladimir Medinsky está liderando a delegação russa, enquanto Alexey Reznikov está responsável pelos ucranianos. Esta é a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da guerra, no dia 24 de fevereiro.
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Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país.
O correspondente do SBT, Sérgio Utsch, que está em Kiev cobrindo a guerra, informou que, após o término da primeira rodada de negociações, os ataques à capital se intensificaram. Segundo ele, as explosões foram “as mais fortes e as mais próximas do centro de Kiev” desde o início da guerra.
A prefeitura da cidade informou no canal oficial do Telegram sobre um possível ataque aéreo. Sirenes tocaram por toda cidade.
No quinto dia da ofensiva russa contra a Ucrânia, a sessão emergencial da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, foi aberta nesta segunda-feira (28), pelo presidente Abdulla Shahid, com um pedido de um minuto de silêncio em homenagem às vítimas do confronto.
Com o respaldo dos chefes da entidade de que o conflito fere a lei internacional, Shahid defendeu um cessar-fogo imediato. “Temos que parar a guerra imediatamente”, frisou. Ele também disse que as consequências humanitária dos conflitos “serão devastadoras”.
Ao lembrar a reunião de delegações entre a Rússia e a Ucrânia na fronteira com Belarus, Abdulla Shahid avaliou que “abriu-se uma janela para o diálogo, uma sombra de esperança”. “Temos que dar uma oportunidade para a paz. Armas são melhores quando não são usadas”, discursou o presidente da Assembleia Geral da ONU.
O representante do Brasil na Organização das Nações Unidas, embaixador Ronaldo Costa Filho, adotou uma posição de neutralidade na Assembleia Geral emergencial.
Depois de uma série de discursos que condenaram a Rússia, o embaixador reiterou a postura brasileira em busca do diálogo, enfatizando que as preocupações com a segurança de todos os atores devem ser levadas em consideração.
O embaixador também se posicionou contra sanções que podem desorganizar a economia mundial, especialmente a produção de alimentos. Por fim, ele agradeceu aos países que estão recebendo refugiados, inclusive brasileiros.
A Rússia e a Ucrânia vivem um embate por causa da possível adesão ucraniana à Otan, grupo militar liderado pelos Estados Unidos. Para a Rússia, uma possível entrada do vizinho na organização é uma como uma ameaça à sua segurança. A relação entre Rússia, Belarus e Ucrânia começou antes da criação da União Soviética que existiu entre 1922 e 1991.
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