Rainha Camila Prins participa da Parada LGBTQIA+ na Suíça

Camila Prins. Rainha de Carnaval. Foto: Divulgação/Thaticonectandopessoas

Camila Prins. Rainha de Carnaval. Foto: Divulgação/Thaticonectandopessoas

Uma das mais icônicas representantes brasileiras da luta contra homofobia, a rainha da bateria da escola de samba Colorado do Brás em São Paulo e rainha trans da Real Mocidade em Santos, Camila Prins, participou, pela primeira vez, da “Geneva Pride”, em Genebra, que reuniu, na tarde de sábado(10), a comunidade LGBTQIA+ para promover igualdade e inclusão.

Uma das personalidades artísticas trans mais conhecidas do nosso país, Camila Prins, há mais de vinte anos leva a arte do samba e do Carnaval por toda Europa, participou ao lado do grupo Curuja Colorida Samba Show e levantou a galera ao som da batucada com muito samba. Ela divide a vida entre o Brasil e Suíça há mais de duas décadas.

Luto contra a homofobia.

“Representei o Carnaval do meu Brasil e fortaleci a luta contra homofobia. Eu sempre vou lutar por isso através da arte e do samba”, conta Camila, que aos 12 anos iniciou seu processo de compreensão sobre seu corpo e sexualidade.

Seja no Anhembi, na cidade litorânea de Santos, ambas no Brasil ou em Lausanne, na Suíça, Camila costuma animar a galera com muito samba no pé. A rainha faz essa conexão com o público e busca dividir sua alegria. Nesses três anos em que desfila a frente das baterias, a rainha procurou interagir com arquibancada e espectadores do espetáculo pela TV.

Este ano, a festividade fez cinco reivindicações principais para pessoas LGBTQIA+: fim da discriminação, melhor política de saúde, reconhecimento da diversidade sobre o estado civil, política migratória e por uma política internacional para uma Suíça mais consciente. “Foi mais um dia histórico na minha trajetória! Que a minha trajetória possa ser exemplo para muitas meninas que estão iniciando a transexualização”, diz a artista.

Camila Prins. Rainha de Carnaval. Foto: Divulgação/Thaticonectandopessoas
Camila Prins. Rainha de Carnaval. Foto: Divulgação/Thaticonectandopessoas

 

 

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