Polícia inicia Operação Freedom contra assessores de Crivella e apreende celular e computadores

Funcionários da Prefeitura do Rio ficam na porta de hospitais para impedir trabalho da imprensa. Foto: Reprodução/TV Globo

Funcionários da Prefeitura do Rio ficam na porta de hospitais para impedir trabalho da imprensa. Foto: Reprodução/TV Globo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou a Operação Freedom, que busca investigar um grupo de assessores da Prefeitura do Rio que tenta atrapalhar o trabalho da imprensa em frente a hospitais cariocas.

Nesta terça-feira (1º), a juíza Soraya Pina Bastos expediu nove mandados de busca e apreensão em endereços ligados a funcionários do esquema. Um dos alvos é Marcos Paulo de Oliveira Luciano, o ML, que aparece em grupos de whatsapp dando ordens aos assessores.

Agentes da Delegacia de Repressão as Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) apreenderam notebooks, celular, dinheiro, cheques, contratos e um pacote escrito “Crivella”, além de cerca de R$ 10 mil no local. ML e outras duas pessoas foram levados à delegacia para prestar esclarecimentos.

“O próximo passo é ouvir a chefia de gabinete do prefeito. Se no decorrer da investigação surgir algum indício de cometimento de crime por parte do prefeito, isso será enviado para o Ciaf (Coordenadoria de Investigação de Agentes com Foro da Polícia Civil) e para o Gaocrim (Grupo de Atuação Originária Criminal do MPRJ)”, explicou o delegado Willian Pena Junior.

O inquérito aberto na Draco-IE investiga os assessores pelos crimes de associação criminosa e atentado contra a segurança ou o funcionamento de serviços de utilidade pública. Também há a suspeita de peculato.

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