OMS concede uso emergencial para vacina de Oxford contra Covid-19

Vacina da Universidade de Oxford. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, em entrevista coletiva nesta segunda-feira (15), a aprovação da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 para uso emergencial. Até o momento, além deste imunizante, apenas o da Pfizer/BioNTech recebeu a permissão da entidade.

Foram aprovadas as fórmulas fabricadas no Instituto Serum, na Índia, e AstraZeneca-SKBio, na Coreia do Sul. A análise demorou quatro semanas, e permite que países agilizem a aprovação regulatória para a administração do imunizante.

De acordo com Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS, apesar de a aprovação ser um passo importante, ainda é preciso aumentar a produção para garantir que as doses cheguem aos países que mais precisam.

A vacina de Oxford é um dos imunizantes que será distribuído pela Covax Facility, iniciativa da OMS para enviar doses para países em desenvolvimento. A OMS considera que a logística da vacina é simples, já que usa a rede frio tradicional, já instalada na maioria dos países. As primeiras doses devem começar a ser enviadas ainda em fevereiro.

No Brasil, a Anvisa decidiu que os imunizantes aprovados pela OMS e enviados por meio da Covax para o país não precisarão de autorização da agência para ser aplicados na população brasileira.

A vacina de Oxford é uma das duas que já estão sendo aplicadas no Brasil – a outra é a CoronaVac, desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac –, depois de obterem autorização de uso emergencial da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).










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