Número de mortos por variante Ômicron é mais do que trágico, diz OMS

Variante Ômicron do coronavírus. Foto: Débora Barreto/Fiocruz

Variante Ômicron do coronavírus. Foto: Débora Barreto/Fiocruz

O gerente de incidentes da Organização Mundial da Saúde (OMS), Abdi Mahamud, disse que o número de óbitos decorrentes da variante Ômicron da Covid-19 é “mais do que trágico”. Segundo ele, meio milhão de pessoas morreram devido à cepa desde novembro do ano passado, mesmo com o alto número de vacinação global.

“Enquanto todos diziam que a Ômicron era mais leve, não percebiam que meio milhão de pessoas morriam desde que a variante foi detectada”, observou Mahamud.

“Na era das vacinas eficazes, meio milhão de pessoas morrem, isso é realmente algo mais do que trágico”, acrescentou, durante um encontro promovido nesta terça-feira (8) pela organização via redes sociais.

No total, foram registrados 130 milhões de casos e 500 mil óbitos no mundo desde que a Ômicron foi classificada como variante de preocupação pela OMS, no fim de novembro. Desde a detecção, a cepa foi constatada como extremamente transmissível e estudos começaram a documentar a possibilidade de reinfecção e graus de escape vacinal.

Apenas em três meses, a Ômicron já foi identificada como variante dominante em países como Estados Unidos, França, Itália e Brasil. A rápida disseminação provocou uma explosão de novos casos da doença, sobrecarregando os sistemas de saúde e resultando no aumento do número de óbitos diários.

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