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Museu da Escravidão e da Liberdade recebe apoio de personalidades da cultura e da sociedade civil

Personalidades da cultura e representantes da sociedade civil aderem à causa de construção do espaço que será erguido na Zona Portuária do Rio de Janeiro.

Espaço que pretende resgatar e preservar a memória da cultura negra no Brasil, o Museu da Escravidão e da Liberdade (MEL), a ser construído na região da Zona Portuária do Rio de Janeiro, tem recebido o apoio de artistas, acadêmicos e representantes do movimento negro em todo o Brasil.

Na próxima semana, a campanha “Por um museu sobre a verdade” será lançada nacionalmente nas redes sociais para ratificar a importância do projeto. O pontapé inicial será dado pela sambista Leci Brandão, conhecida e respeitada pela militância nas causas em defesa das minorias.

“Ter um museu desta natureza no Rio, justamente na região do Cais do Valongo, que traduz a história do povo negro, é de extrema relevância para que reconheçamos a nossa importância no processo de construção de um Brasil mais justo e menos desigual”, destaca Leci.

O Museu da Escravidão e da Liberdade, nome provisório do projeto que pretende ser referência no Brasil e no mundo em estudos e pesquisas relacionadas ao resgate e à preservação de memória da cultura negra, foi institucionalizado pelo prefeito Marcelo Crivella, no dia 12 de maio de 2017, por meio do Decreto Nº 43128.

A proposta consiste na oportunidade de celebrar um Brasil culturalmente rico, valorizando as conquistas do povo negro e as contribuições da cultura de matriz africana. O espaço também será um importante palco para reflexões e debates sobre as influências do passado escravocrata do país no que tange à situação de exclusão social, na qual ainda vive boa parte dos afro-brasileiros, e ao latente racismo que prevalece na sociedade brasileira e também em outras sociedades.

“Tratar o legado da escravidão sob a ótica da verdade e da reconciliação é o maior desafio para a construção do MEL, que será consolidado coletivamente, com participação da sociedade civil. No início de julho estaremos indo à Cracóvia (Polônia) em busca do reconhecimento pela Unesco do Cais do Valongo como Patrimônio Cultural da Humanidade. Isso reforça a importância do MEL, que ali será erguido, para o Rio de Janeiro e o Brasil”, explica Nilcemar Nogueira, secretária Municipal de Cultura e idealizadora do projeto.

A campanha “Por um museu sobre a verdade” foi elaborada em fases. Na primeira delas, estarão, além de Leci Brandão, Alcione, Xande de Pilares, Tia Surica e Selminha Sorriso, Geraldinho Carneiro, Haroldo Costa.

Campanha Museu da Escravidão e da Liberdade. Foto: Divulgação
Redação SRzd

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Tags: Leci BrandãoMuseu da Escravidão e da LiberdadeRio de Janeiro

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