Mulher reage a assédio no trabalho batendo no chefe; assista

Uma funcionária do governo chinês reagiu a um assédio no seu trabalho de forma inusitada. A mulher, que o “The New York Times” identificou por seu sobrenome, Zhou, aparece em imagens que circulam nas redes sociais entrando no escritório de seu chefe antes de ensopá-lo com um balde de água.

Ela então pega um esfregão e usa para bater repetidamente em seu chefe, identificado como Wang, que pode ser visto sofrendo as agressões quase que sem se proteger. Mais tarde, Zhou remove vários livros da mesa de Wang e os joga em sua cabeça.

Zhou disse que Wang enviou mensagens de texto indesejadas em três ocasiões diferentes e também fez avanços indesejados para outras mulheres no escritório. No vídeo Wang tenta dizer que as mensagens eram uma piada, embora Zhou continue gritando com ele.

Apesar de divertir muita gente, a cena acabou levantando uma discussão sobre o assédio sexual que persiste no ambiente de trabalho. Assista:

A mulher, enquanto falava ao telefone, disse que já havia denunciado Wang à polícia. Embora não esteja claro exatamente quando o incidente ocorreu, a mídia estatal chinesa informou que Zhou apresentou um relatório policial na semana passada contra Wang, que os veículos locais identificaram como o vice-diretor de uma agência governamental de redução da pobreza no distrito de Beilin de Suihua uma cidade na província de Heilongjiang.

A agência de notícias estatal Xinhua relatou que uma investigação interna determinou que o rapaz foi demitido de seu cargo. O Times informou que as autoridades chinesas disseram que a mulher não sofreu nenhuma acusação por suas ações.

Zhou atraiu elogios generalizados nas redes sociais, com muitos a elogiando por tomar medidas contra os alegados avanços de seu chefe em um país onde muitas alegações de assédio não são divulgadas.

Embora a lei chinesa proíba o assédio sexual e exija que os empregadores tomem medidas para prevenir o comportamento impróprio no local de trabalho, ativistas argumentam que essas políticas raramente são postas em prática e as mulheres nos últimos anos se tornaram alvo de ações de retaliação de seus acusados ​​de assédio.