Miguel Reale Júnior pede que junta médica avalie sanidade mental de Bolsonaro

Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução de Internet

O jurista Miguel Reale Júnior, ex-ministro da Justiça e um dos autores do pedido de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, defendeu que uma junta médica avalie a sanidade mental do presidente Jair Bolsonaro.

O motivo é o chefe do executivo ter participado das manifestações pró-governo e contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal neste domingo (15), contrariando ordens médicas de isolamento devido à pandemia de coronavírus.

Reale Júnior disse ao jornal O Estado de São Paulo que acredita que o Ministério Público deva solicitar que Bolsonaro seja submetido a uma junta médica para saber se ele teria sanidade mental para o exercício da presidência.

“Seria o caso de submetê-lo a uma junta médica para saber onde o está o juízo dele. O Ministério Publico pode requerer um exame de sanidade mental para o exercício da profissão. Bolsonaro também está sujeito a medidas administrativas e eventualmente criminais. Assumir o risco de expor pessoas a contágio é crime”, afirmou o jurista.

Ainda segundo Reale, a participação de Bolsonaro no ato fere a Lei 13.979, que foi sancionada pelo Executivo e regulamenta as ações para enfrentar a pandemia. O ex-ministro, porém, não defendeu o impeachment do presidente. “É um processo muito doloroso”, justificou.

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