Justiça suspende penhora de taça do Mundial do Corinthians

Mundial de Clubes do Corinthians. Foto: Reprodução

O Tribunal de Justiça de São Paulo suspendeu nesta sexta-feira (9) a penhora da taça do Mundial de Clubes de 2012 do Corinthians em processo movido pelo Instituto Santanense de Ensino Superior.

O mandado de penhora e avaliação do troféu havia sido expedito pelo juiz Luís Fernando Nardelli, da 3ª Vara Cível de São Paulo. O Instituto, dono da Faculdade Unisantana, cobra do clube paulista uma dívida de R$ 2,48 milhões desde 2008.

A alegação foi de que o Corinthians dificultava o acesso de alunos e funcionários a um campus da instituição que funcionava em área alugada no Parque São Jorge – estádio que pertence ao clube.

A decisão liminar é do relator do processo, o desembargador Paulo Pastore Filho, e válida até que o recurso seja julgado pela 17ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Ele deu prazo de 15 dias para que o Instituto Santanense apresente contestação. O Corinthians foi condenado em 2010 a indenizar a instituição, mas nunca pagou a dívida.

Desde a condenação, o Instituto Santanense buscou outros meios de reaver a dívida, como a tentativa da instituição em bloquear parte do dinheiro que o Corinthians receberia pela venda do jogador Rodriguinho ao Pyramids FC, do Egito, em agosto desse ano.

Em outra ocasião, o mesmo juiz responsável pelo ofício de penhora da taça determinou o bloqueio de parte da premiação que o clube receberia por ter sido vice-campeão da Copa do Brasil. Ambas as iniciativas não tiveram sucesso.

O departamento jurídico do Corinthians acusou o Instituto Santanense de agir de má fé e que o pedido de penhora teve o objetivo de manchar a imagem do clube.

A diretoria do Timão argumentou também que um dos advogados do grupo de ensino é torcedor do arquirrival Palmeiras, o que demonstraria conflito de interesses. Para isso, baseia-se em imagens do perfil do advogado em redes sociais.

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