Homem mais alto do Brasil junta dinheiro com ‘vaquinha’ para fazer cirurgia de amputação

Joelison Fernandes da Silva, de 36 anos de idade, vai ser submetido a uma cirurgia de amputação da perda direita. Considerado como o homem mais alto do Brasil, ele sofre com problemas por conta de seus 2,37 metros.

Em uma campanha na internet, Ninão, como é chamado pelos amigos e familiares, conseguiu arrecadar R$ 149.322,47 para os procedimentos.

Joelison pesa mais de 200 quilos e diz ser ativo apesar da doença e da cadeira de rodas que é necessária desde que os problemas começaram a surgir. Ele desenvolveu osteomielite que o impede de andar e o faz sentir dores há mais de quatro anos. “A maior dificuldade agora é a locomoção por dentro da casa”, disse ele ao G1. Ele revelou ainda que além dos problemas causados pela condição física, outro obstáculo é o preconceito que ainda sofre.

A doença que foi diagnosticada há quatro anos, já manifestava sintomas há uma década e provocou uma infecção, que pode ser causada por bactérias ou fungos, e atingiu o osso, tendo como um dos principais sintomas a dor.

“Eu não sabia o que era. Fui diagnosticando quando já estava muito avançado [o comprometimento
da perna]”, revelou o rapaz que gasta mensalmente cerca de R$ 500 com remédios, quase metade da renda da família.

Há cerca de quatro anos, ficou impossibilitado de trabalhar em razão das complicações físicas.  Joelison costuma fazer comerciais e eventos pelo país inteiro. Atualmente ele mora com a esposa Assunção, no Sertão da Paraíba.

O paraibano, natural de Taperoá, descobriu o gigantismo aos 14 anos, quanto media 1,95 metros. Na época, teve oportunidade de operar, mas optou por não fazer o procedimento. Ele só parou de crescer há quatro anos com a ajuda de remédios.

Ninão já participou de muitas atrações de televisão, inclusive do Programa Silvio Santos, no SBT. Em 2017, o jovem procurou a produção da TV Tambaú, afiliada da emissora no estado, para fazer um apelo. Ele pedia ajuda para dar continuidade ao tratamento do “gigantismo”. Na época, o rapaz tomava, mensalmente, uma medicação no valor de R$ 10 mil.