Funcionária do aeroporto diz que alertou sobre possível pane seca

A investigação sobre a queda do avião que transportava a delegação da Chapecoense e jornalistas à Colômbia trouxe nesta quinta-feira (1), mais um desdobramento.

A funcionária da Agência Nacional de Aviação da Bolívia, Celia Castedo Monasterio, questionou o piloto Miguel Quiroga sobre a autonomia do avião para o trajeto. Ela teria alertado a um despachante da companhia que a quantidade de combustível na aeronave poderia ser insuficiente para chegar a Medellín (COL).

Além disto, ela teria alertado que, caso houvesse alguma emergência, a chance de pousar em outro aeroporto era zero. Segundo informações divulgadas pela “Rede Globo”, que teve acesso ao plano de voo do avião da LaMia, a funcionária foi afastada nesta manhã.

A principal observação de Celia Castedoda teria sido com o tempo de voo entre Santa Cruz de la Sierra e Medellín.

Em resposta, o despachante disse ter conversado com o piloto, que insistiu na realização do voo, afirmando que a autonomia era suficiente e que faria a viagem em menos tempo.

“Não, senhora Célia, essa autonomia me passaram, é suficiente. Assim, não apresento mais nada. Vamos fazer em menos tempo, não se preocupe. É assim, fique tranquila, está bem”.

Vale destacar que a funcionária da Aasana não tinha autoridade para impedir a realização do voo. Esta responsabilidade cabia ao Departamento de Aviação Civil da Colômbia. A agência ainda não se manifestou sobre o assunto. A queda do avião causou a morte de 71 pessoas, e seis estão feridas.

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