O jornal Folha de S. Paulo entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na última terça-feira (23). O pedido destaca a necessidade da Polícia Federal investigar as ameaças sofridas pelos profissionais da empresa.
Os ataques tiveram início a partir da publicação de uma reportagem na qual o jornal denuncia que empresas estariam financiando campanhas contra o PT e a favor do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL).
Para a Folha, as ameaças fazem parte de uma “ação orquestrada com tentativa de constranger a liberdade de imprensa”. O caso ganhou atenção de entidades internacionais que manifestaram seu repúdio contra os ataques sofridos pelos jornalistas.
O principal alvo das ameaças é a jornalista Patrícia Campos Mello. Ela é a autora da reportagem que denunciou a suposta doação de campanha feita por empresas. De acordo com a Folha, Patricia teria recebido centenas de mensagens agressivas nas redes sociais e por e-mail.
A conta de WhatsApp da jornalista também foi invadida por hackers, como informa o jornal. A ação fez com que mensagens pró-Bolsonaro fossem disparada pelo seu número pessoal. Trocas de informações recentes também foram apagadas no aplicativo.
A Folha ressalta, ainda, que Patrícia teria recebido duas ligações de números desconhecidos, nas quais ela é ameaçada. Além disso, um grupo teria combinado, por meio mensagens na internet, de assediar a jornalista em um evento, na próxima segunda-feira (29), no qual ela será mediadora.
Além de Patrícia, outros profissionais foram alvo de ataques. O diretor executivo do Datafolha, Mauro Paulino, foi ameaçado por mensagens e, também, em sua casa. Dois outros jornalistas que participaram da reportagem de Patrícia — Wálter Nunes e Joana Cunha — também foram alvos de uma imagem falso. O meme que circula pela internet simula uma conversa fantasiosa entre Sergio Gabrielli, coordenador da campanha petista e os funcionários da Folha. O falso conteúdo mostra Sergio encomendando uma reportagem.
O diretor do escritório da RSF (Repórteres Sem Fronteiras) na América Latina, Emmanel Colombié, destaca a seriedade da situação. “Os ataques do candidato Jair Bolsonaro e de seus apoiadores contra o Jornal Folha de S. Paulo são inaceitáveis e indignos de um partido que pretende governa o país”. Já o Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) fez um apelo para que autoridades brasileiras protejam os jornalistas que estão sendo alvos de ameaças.
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