Feministas protestam contra ‘Mulher-Maravilha’ ser nomeada embaixadora da ONU

A Mulher-Maravilha, personagem famosa dos quadrinhos da editora DC, foi nomeada nesta sexta-feira (21) embaixadora da ONU para promover os direitos das mulheres. A cerimônia aconteceu em meio a críticas de organizações feministas e de membros da própria ONU.

A cerimônia que aconteceu na sede da ONU em Nova York (EUA) era para ser festiva e divertida, mas não foi bem assim. As atrizes Lynda Carter, que encarnou a Mulher-Maravilha na série de TV da década de 1970, e Gal Gadot, que interpreta a super-heroína no filme “Batman vs. Superman: A origem da justiça” e na produção solo da personagem que estreia em 2017, tiveram que assistir a manifestação de um grupo expressivo de mulheres – e homens – que protestaram contra a decisão das Nações Unidas.

Se para a ONU Mulher-Maravilha representa o “símbolo da paz, justiça e igualdade”, para as feministas foi um tiro no pé. Shazia Rafi, dirigente do movimento She4SG, que luta pela nomeação de uma mulher para o cargo de secretária-geral da ONU, considerou “ridícula” a escolha de uma personagem de ficção. “Há tantas mulheres muito reais que poderiam ter sido eleitas”, desabafou.

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