Em visita ao SRZD, Marcelo Buarque revela planos do Bangu para 2010

Números

Depois de anos como preparador físico e treinador de equipes de base em instituições como o Flamengo e a CBF, Marcelo Buarque iniciou em 2006 a carreira solo de treinador.

Serrano (2006) – Duas vitórias, 4 empates e 5 derrotas.

Duque de Caxias (2007/2008) – 26 vitórias, 11 empates e 25 derrotas.

Volta Redonda (2009) – 6 vitórias, 3 empates e 4 derrotas.

Portuguesa (2009) – 8 vitórias, 7 empates e 6 derrotas.

Total: 41 vitórias, 25 empates e 40 derrotas (46,54% de aproveitamento).

Recém contratado como novo treinador do Bangu para a disputa do Campeonato Estadual de 2010, Marcelo Buarque visitou a sede do portal SRZD, na Gávea, no início da noite desta quinta-feira. No encontro, guiado por Claudio Burger e Stéfano Salles, editores do FutRio, ele conheceu as instalações do veículo e recebeu de Sidney Rezende, torcedor do Alvirrubro da Zona Oeste, as boas vindas e o desejo de sorte no novo desafio.

Em aproximadamente duas horas de papo, o treinador de 47 anos, que se tornou conhecido por ter classificado o Duque de Caxias à Série B do Campeonato Brasileiro, explicou como pretende conduzir o clube de Moça Bonita na competição. Os trabalhos de campo e a formação do novo elenco devem ter início em novembro, de modo que haja dois meses para formar um time.

“É um desafio interessante. Dois meses é um período bom, só não é melhor porque o clube está parado. Então, vamos começar do nada. Mas acredito que dará para fazer bastante, principalmente no primeiro turno, porque a estreia será dia 16, onze dias da data deste ano. Assim, os grandes clubes terão menos tempo ainda para trabalhar, o que facilitará a ocorrência de surpresas”, analisa.

Embora ainda não esteja aberta a temporada para contratações no Alvirrubro, Buarque já começa a observar atletas que possam ajudar o clube na competição. Para isto, acompanha diversos jogos do Campeonato Estadual da Série B, competição na qual trabalhava até a semana passada, quando dirigia a Portuguesa da Ilha do Governador e, após boa primeira fase, foi demitido com um empate e duas derrotas em três das 18 rodadas da etapa decisiva.

“Fomos o último clube a iniciar a preparação e chegamos à liderança da chave na reta final da primeira fase. Diante das perspectivas, foi um sucesso porque, ao contrário do que sugeria a data de início, não brigamos em momento algum para fugir da queda e, de repente, eramos líderes. E, na segunda fase, pegamos Olaria e Sendas, dois dos times mais fortes da competição. Eu acreditava muito no nosso trabalho e no potencial do time e, por isto, acho que a saída foi prematura”, avalia.

No entanto, entre a saída da Lusa e a chegada ao Bangu, Burque não chegou a ficar sequer 48 horas desempregado. E, neste novo momento, concorda que precisa de mais um bom resultado para ratificar a qualidade do trabalho que desenvolve. “Preciso disto e espero conseguir no Bangu”, conclui, para otimismo da torcida alvirrubra.

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