Em meio a crise, Brasil enfrenta o Peru para avançar na Copa América

Quando a bola rolar na Arena Corinthians, em São Paulo, neste sábado (22), a partir das 16h, o técnico Tite e seus comandados sabem que, mais do que vencer o Peru, adversário da última rodada da primeira fase da Copa América, o Brasil precisa convencer.

Ao menos o técnico Tite terá mais um motivo para se sentir em casa. Idolatrado pela Fiel, ele esteve à frente do Corinthians em 378 ocasiões, conquistando os títulos mais importantes da história do time: a Libertadores da América e o Mundial de Clubes, ambos em 2012.

Sem o principal jogador, Neymar, que segue em recuperação de uma lesão no tornozelo direito e as voltas com uma acusação de estupro e o seu destino na Europa, a seleção já amargou a frieza e as vaias dos paulistanos na estreia contra a Bolívia, no Morumbi.

Baiano, o lateral-direito Daniel Alves chegou a dizer que os paulistas são pouco receptivos à seleção por clubismo e outras características, mas também sentiu os apupos dos seus conterrâneos no frustrante empate em 0 a 0 com a Venezuela,, na Arena Fonte Nova, na segunda rodada do torneio.

Os brasileiros têm o mesmo número de pontos (4) que os peruanos, mas estão à frente devido ao saldo de gols: três, um a mais que o Peru. Por isso, o Brasil pode tanto terminar em primeiro como em terceiro do grupo. Se vencer, fica em primeiro. Se empatar o jogo, pode ainda assim terminar na liderança do grupo, desde que a Venezuela não ganhe da Bolívia com uma diferença de quatro gols ou mais. Caso perca, o Brasil pode ficar em segundo ou em terceiro lugar, dependendo da combinação de resultados dos dois jogos.

Se ficar em terceiro lugar, a seleção brasileira ainda dependerá dos resultados dos outros grupos, que serão decididos neste domingo (23 pelo grupo B) e na segunda-feira (24, pelo grupo C).

Pelo regulamento da Copa América, classificam-se para as quartas de final os dois primeiros colocados de cada um dos três grupos, além dos dois mais bem classificados entre os terceiros colocados.