Em meio a rumores, ex-presidente do Boca desacredita em reforma da Bombonera

La Bombonera é um estádio histórico, um dos mais bonitos do mundo. A casa do Boca Juniors é visitada anualmente por milhares de pessoas que já assistiram a uma partida do clube jogando em seus domínios. Ver o campo ser engolido pelas arquibancadas é uma das cenas mais bonitas da história do futebol mundial, e isso acontece em Bombonera.

No entanto, o estádio, inaugurado em 1940 e com capacidade para 54 mil pessoas passa por dificuldades. Suas estruturas já estão desgastadas e uma reforma seria fundamental. Além disso, torcedores e dirigentes sentem a necessidade de ampliar o local para receber mais público e turbinar as receitas do clube.

Ao longo dos últimos anos, sites de notícias como o Jornal 365 têm noticiado o esforço de dirigentes para ampliar a La Bombonera. Os projetos, no entanto, não têm saído do papel, para a frustração de boa parte da torcida e também dos jogadores, que querem ver o caldeirão ganhar proporção ainda maior.

O tema foi abordado pelo ex-presidente do Boca Daniel Angelici em uma entrevista ao Diário Olé, principal jornal esportivo da Argentina e também da América do Sul.

“Acho que houve presidentes muito mais espertos do que eu, mesmo dois que respeito muito, como Armando e Macri [ex-presidente da Argentina]. Desde o tempo de Armando, as pessoas falam da questão da Bombonera. Você acha que somos todos estúpidos? Que se não aumentamos foi porque não quisemos. Tive tudo a favor, Macri como Presidente da República, o Governo da Cidade … E não podíamos “, disse o dirigente.

Angelici também aproveitou a entrevista para desacreditar os planos da atual diretoria de ampliar o estádio. São projetos que visam retomar aspectos da arquitetura original, criada em 1933, quando os primeiros passos para a construção do estádio começaram. As modificações incluem uma quarta auréola no topo da arquibancada.

“Para fazer uma reforma dessa magnitude, é preciso comprar uma série de imóveis que estão ao redor do estádio e nem todo mundo está disposto a negociar. Eu não acredito que a atual diretoria tenha força para colocar esse projeto de pé”, disse o ex-presidente do Boca.

Atualmente, o clube é comandado por Jorge Ameal e tem como vice o ex-jogador e um dos maiores ídolos do clube, o meia-campista Juan Roman Riquelme.