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Dilma sobre apoio de Ciro Gomes: ‘Ele nos procurou’

Nesta segunda-feira, em entrevista ao “Jornal Nacional”, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) falou sobre o segundo turno, polêmica do aborto, caso Erenice e apoio de Ciro Gomes.

A petista falou que mantém uma relação pessoal próxima ao deputado Ciro Gomes e que foi ele quem procurou o partido para apoiá-la no segundo turno.

Segundo turno

Ao ser questionada sobre a necessidade de um segundo turno de votações, a candidata disse que vê o fato como um pedido do eleitor por mais tempo para “escolherem com mais clareza”. “Acho que o eleitor queria uma oportunidade a mais para poder refletir”, disse.

Ela também agradeceu ao povo brasileiro pelos 47 milhões de votos e se disse orgulhosa por ser “a segunda mulher mais votada na história do planeta”.

Aborto

Dilma separou a posição individual da sua posição como figura política. Ela disse considerar o aborto uma “violência contra a mulher” e afirmou que toda mulher é contra a prática, que só é feita em “situações limite”. Ela falou que é contra mudanças na legislação, e mulheres que praticam aborto não devem ser presas. 

“Não se pode fingir que essas mulheres não existem e que fazem (aborto) em situações precárias, o que acaba apresentando risco de morte. Não se pode prender essas mulheres, se trata de cuidar delas. Ninguém em sã consciência propõe a prisão de milhões de mulheres”, disse a petista, que acrescentou: “Não se pode deixar tantas mulheres ameaçadas. No Brasil é um caso de saúde pública e não de polícia.” 

A candidata ainda falou que é contra o plebiscito, pois ele “não levaria acordo de consenso” e citou que países que o fizeram “tiveram péssimas experiências”.

Caso Erenice

A candidata do PT comparou o governo a uma empresa, dizendo que dentro de ambos não há como saber tudo que se passa e, ao se comparar com José Serra (PSDB), criticou impunidade. Ela também enfatizou que “sempre foi contrária ao nepotismo” e que será “implacável” contra práticas semelhantes em um eventual governo.

“Erros e pessoas que erram acontecem em todos os governos, o que diferencia são as atitudes em relação aos tais escândalos”, disse ela, ressaltando que “se deve garantir que haja punição”. “Essa é a diferença entre eu e meu adversário, ele é acusado pelo caso Paulo Preto e não houve investigação”, declarou, destacando que o caso sobre tráfico de influências que envolve Erenice Guerra está sendo investigado.

Dilma se despediu pedindo votos e agradecendo o acompanhamento dos telespectadores. “Eu represento um projeto que mudou o Brasil, nos tornamos respeitados. Quero ser a primeira presidenta do Brasil”, disse.

 

Redação SRzd

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