A nova pesquisa Datafolha, divulgada neste domingo (7) e encomendada pelo jornal ‘Folha de S. Paulo’, mostra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) com a pior avaliação entre os eleitos para o cargo, no primeiro mandato, desde o processo de redemocratização do Brasil, em 1989. O percentual de quem acha o governo ótimo ou bom é de apenas 32%, mesmo índice de quem acha ruim ou péssimo, se considerada a margem de erro.
Confira a avaliação:
Ótimo/bom: 32%
Regular: 33%
Ruim/péssimo: 30%
Não sabe/não respondeu: 4%
Em 1990, ao fim dos primeiros três meses de governo, o então presidente Fernando Collor era reprovado por 19%, enquanto 36% avaliavam como ótima ou boa sua gestão. Em 1995, Fernando Henrique Cardoso somava 16% de índices ruim ou péssimo e 39% de avaliação positiva.
Os ex-presidentes Lula (2003) e Dilma Rousseff (2011) tinham avaliação negativa de 10% e 7%, respectivamente, e de 43% e 47% de positiva. A comparação com a série histórica não considera os primeiros trimestres de presidentes reeleitos.
O instituto também indagou os entrevistados sobre a expectativa com o futuro do governo. Após três meses de mandato, a avaliação é a pior desde 1995: 59% esperam que Bolsonaro faça um governo ótimo ou bom, contra 48% de FHC, 76% de Lula e 77% de Dilma.
Antes da posse, 65% esperavam que Bolsonaro fizesse um governo ótimo ou bom, contra 17% de regular e 12%, ruim ou péssimo. Atualmente, os que acreditam em um governo regular são 16% e ruim/péssimo, 23%.
Já entre homens e mulheres, a aprovação do presidente é maior na classe masculina:
Homens
Ótimo/bom: 38%
Regular: 33%
Ruim/péssimo: 26%
Não sabe: 3%
Mulheres
Ótimo/bom: 28%
Regular: 34%
Ruim/péssimo: 33%
Não sabe 5%
De acordo com a faixa de renda dos entrevistados, a aprovação (ótimo/bom) do governo Bolsonaro é:
Até dois salários mínimos: 26%
Mais de dois a cinco salários mínimos: 36%
Mais de cinco a dez salários mínimos: 43%
Mais de dez salários mínimos: 41%
O Nordeste, região historicamente ligada ao PT e que deu o maior percentual ao candidato do partido nas eleições de 2018, Fernando Haddad, é a que mais rejeita (rum/péssimo) Bolsonaro, segundo a pesquisa.
Nordeste: 39%
Sudeste: 30%
Sul: 22%
Centro-Oeste/Norte: 22%
As maiores taxas de aprovação (ótimo/bom) de Bolsonaro estão nas regiões Sul (39%) e Centro-Oeste/Norte (38%).
Os evangélicos são os que mais aprovam Bolsonaro: 42% consideram o governo ótimo ou bom. Entre os católicos, o índice cai e é de 27%.
O Datafolha também perguntou aos entrevistados se o que Bolsonaro fez pelo país em três meses de mandato é mais ou menos do que se esperava.
Fez pelo país menos do que você esperava: 60%
Fez pelo país o que você esperava que fizesse: 22%
Fez pelo país mais do que você esperava: 13%
Não sabe: 4%
Outras respostas: 1%
Nos três primeiros meses do primeiro mandato de Dilma Rousseff, em 2011, os resultados foram os seguintes:
Fez pelo país menos do que você esperava: 39%
Fez pelo país o que você esperava que fizesse: 37%
Fez pelo país mais do que você esperava: 12%
Não sabe: 10%
Outras respostas: 2%
Nos três primeiros meses do primeiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva em 2003, os resultados foram os seguintes:
Fez pelo país menos do que você esperava: 45%
Fez pelo país o que você esperava que fizesse: 34%
Fez pelo país mais do que você esperava: 12%
Não sabe: 7%
Outras respostas: 2%
O Datafolha também avaliou o desempenho do vice-presidente, Hamilton Mourão.
Ótimo/bom: 32%
Regular: 32%
Ruim/péssimo: 18%
Não sabe: 18%
De acordo com a pesquisa, 59% dos entrevistados não sabiam o nome do vice-presidente; 37% sabiam; e 4% indicaram outros nomes.
Já as taxas de aprovação dos ministros (ótimo/bom) são as seguintes, de acordo com o instituto:
Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública): 59%
Paulo Guedes (Economia): 30%
Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos): 25%
Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional): 21%
Onyx Lorenzoni (Casa Civil): 18%
Ricardo Vélez Rodríguez (Educação): 13%
Ernesto Araújo (Relações Exteriores): 13%
Marcelo Álvaro Antonio (Turismo): 11%
A pesquisa Datafolha ouviu 2.086 pessoas com mais de 16 anos, em 130 municípios, nos dias 2 e 3 abril. A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
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