Cientistas descobrem acidentalmente um novo órgão dentro da cabeça humana

Cientistas descobrem novo órgão dentro da cabeça humana. Foto: Reprodução

O que parecia impossível aconteceu: cientistas descobriram acidentalmente um novo órgão dentro da cabeça humana.

Segundo o IFLS, oncologistas do Instituto do Câncer da Holanda estavam testando um novo tipo de exame em pacientes com câncer de cabeça e pescoço. Para rastrear as metástases, é feito um tipo de ressonância magnética com injeção de glicose radioativa, que destaca os tumores com um brilho intenso.

Entretanto, durante o procedimento, a equipe notou duas áreas iluminadas inesperadamente na cabeça de um paciente. Ao repetir o procedimento em outro paciente, as mesmas áreas se iluminaram. E assim ocorreu com os 100 pacientes seguintes. Não era uma anomalia, mas sim potencialmente um órgão inteiramente novo.

A descoberta é um conjunto de glândulas salivares – predominantemente glândulas mucosas com múltiplos dutos de drenagem – posicionadas na parte posterior da nasofaringe.

“Até onde sabíamos, as únicas glândulas salivares ou mucosas na nasofaringe eram microscopicamente pequenas. Então, imagine nossa surpresa quando as encontramos”, declarou o oncologista Wouter Vogel, autor do estudo, através de um comunicado.

A equipe confirmou suas descobertas usando cadáveres e denominou o mais novo órgão da humanidade como ‘glândulas tubárias’, referindo-se à sua localização. Eles acreditam que as glândulas podem causar complicações em pacientes submetidos à radiação, incluindo disfagia (dificuldade para engolir).

A equipe examinou 723 pacientes submetidos a tratamento de radiação nesta área e descobriu que quanto mais radiação é aplicada na área que contém as glândulas tubárias, mais complicações os pacientes experimentaram após a terapia.

“Nosso próximo passo é descobrir como podemos poupar melhor essas novas glândulas. Se pudermos fazer isso, os pacientes sentirão menos efeitos colaterais, o que beneficiará sua qualidade de vida geral após o tratamento”, concluiu Vogel.










 

Comentários

 




    gl