Atestado de óbito revela que Elias Maluco morreu por asfixia mecânica

Elias Maluco. Foto: Reprodução de Internet

Encontrado morto na Penitenciária Federal de Catanduvas, região oeste do Paraná, o traficante Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, morreu em decorrência de asfixia mecânica, enforcamento e compressão do pescoço.

Segundo o atestado de óbito obtido pelo portal UOL, a morte foi registrada às 15h45 da última terça-feira (22). O corpo foi conduzido ao Cemitério Memorial do Rio, onde será enterrado.

O delegado Daniel Martarelli da Costa, da PF, responsável pela investigação, classificou o caso como “suicídio clássico”. Na cela de Elias, os agentes encontraram cartas deixadas para a família. A investigação também analisou as imagens das câmeras de segurança.

“Nas cartas, ele não relatou o motivo do ato. Diz, basicamente, que não tinha mais vontade de viver e pediu perdão à família, dizendo que não era um ato de covardia, mas, sim, de coragem, que ele se sentia pronto para aquilo. Ele não relatou nada sobre ameaça ou motivação”, afirmou o delegado.

Preso em setembro de 2002 – por tráfico de drogas e associação para o tráfico – Elias foi condenado no ano de 2005 a 28 anos e seis meses de prisão pela morte do jornalista Tim Lopes. Em 2013, foi sentenciado a mais 10 anos, sete meses e 15 dias de prisão, desta vez pelo crime de lavagem de dinheiro. Desde então, ficou em presídios federais de segurança máxima. O crime gerou grande comoção e deu início a uma série de manifestações pela liberdade de imprensa e contra a violência no Rio.

Considerado como um dos maiores traficantes de drogas do Rio de Janeiro, Elias Maluco fazia parte da facção criminosa Comando Vermelho e chefiava o tráfico de drogas em trinta favelas do Complexo do Alemão e da Penha.










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