Albert Einstein recomenda que médicos não usem cloroquina contra a Covid-19

Fachada do Hospital Israelita Albert Einstein. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Fachada do Hospital Israelita Albert Einstein. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

O Hospital Israelita Albert Einstein recomendou o corpo médico de não prescrever a cloroquina para tratamento da Covid-19 em São Paulo.

A alegação é de que nunca houve um protocolo para uso do medicamento, porém os médicos receitavam a droga fora do que é indicado na bula.

A medida da unidade hospitalar demonstrou a falta de embasamento no discurso de Jair Bolsonaro, que já fez lobby para o uso o medicamento, mesmo sem comprovação científica.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o modo “off label” de aplicação de um remédio acontece quando uma droga é prescrita para tratar uma indicação que não está prevista na bula.

“O uso off label de um medicamento é feito por conta e risco do médico que o prescreve, e pode eventualmente vir a caracterizar um erro médico, mas em grande parte das vezes trata-se de uso essencialmente correto, apenas ainda não aprovado”, afirmou a instituição em comunicado.

O Ministério da Defesa havia dito que há 1,8 milhão de comprimidos de cloroquina em estoque no Laboratório do Exército. O valor representa cerca de 18 vezes a produção anual do medicamento nos anos anteriores. Além dessa quantia do medicamento em estoque, há um milhão de comprimidos já direcionados ao Ministério da Saúde.










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