O senador tucano Aécio Neves foi citado, criminalmente, após a delação do ex-senador Delcídio Amaral (Sem Partido). Novos dados levantados pela Polícia Federal levarão o ex-ministro Jose Dirceu a falar, em juízo, sobre os pedidos do senador mineiro durante o governo Lula.
A suspeita da PF é que o senador Aécio Neves, hoje presidente nacional dos PSDB, teria se beneficiado de propinas do esquema de corrupção na empresa federal de energia Furnas Centrais Elétricas e na Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig).
O lobista Fernando Moura, preso em Curitiba pela Operação Lava Jato, confessou que Aécio levava um terço da propina em Furnas. Ele disse também ter ouvido do ex-chefe da Casa Civil no governo Lula, José Dirceu, que em 2003 Neves teria feito um pedido pessoal ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que Dimas Toledo fosse mantido no cargo.
De acordo com o Correio do Brasil, o presidiário Marcos Valério, condenado a mais de 30 anos de cadeia por sua participação em esquemas criminosos ligados ao PSDB e ao PT também cita o senador mineiro. Valério cumpriu, no início do mês, mais uma etapa no seu acordo de delação premiada. Ele entregou ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) a confissão referente ao processo conhecido como ‘mensalão tucano’.
Ao todo, foram 30 anexos. Em um deles, especialmente, relata o modus operandi da quadrilha que desviava recursos das empresas estatais mineiras para a reeleição do então governador Eduardo Azeredo (PSDB). O ex-governador, aliado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), já foi julgado e condenado a 20 anos de prisão, em primeira instância. Mas recorre em liberdade, com chance de não cumprir um dia sequer da sentença, devido à idade.
Valério também confirma nos anexos, segundo apurou o jornal O Tempo, de Belo Horizonte, se houve um esquema de corrupção em Furnas que teria beneficiado tucanos. As irregularidades teriam desviado recursos da subsidiária da Eletrobras, estatal federal com sede no Rio, para irrigar o caixa 2 de candidatos do PSDB, além de contas de partidos aliados.
A Justiça tem um inquérito, em aberto, sobre a Lista de Furnas, como ficou conhecido o escândalo que atingiu a estatal. No Rio de Janeiro, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) e outras seis pessoas se tornaram réus por conta do esquema. O ex-diretor da empresa Dimas Toledo e outras duas pessoas não foram incluídos porque têm mais de 70 anos. Para eles, os crimes já prescreveram.
A Operação Lava Jato, em um inquérito ordenado no gabinete do ministro Gilmar Mendes, no Supremo Tribunal Federal (STF), apura a participação do ex-senador Delcídio do Amaral. O ex-tucano aponta o senador Aécio Neves como um dos integrantes da quadrilha. Na condição ainda de suspeito, o presidente do PSDB nega a participação na drenagem de recursos da empresa pública.
Valério também teria demonstrado interesse em promover uma delação em âmbito nacional. Segundo o jornal, “o empresário redige denúncias em que cita 50 autoridades e políticos (dos Três Poderes). Com atuações em Minas, Rio, São Paulo e Brasília. A reportagem apurou que essas informações não constam do documento entregue ao MP no último mês. Elas deverão ser repassadas posteriormente ao procurador geral da República, Rodrigo Janot”.
Prestes a depor sobre a participação de Aécio Neves no esquema de Furnas, Dirceu afirma que sua prisão é ilegal. E inconstitucional. Além de contrariar a jurisprudência do Supremo.
Na carta, Dirceu afirma que Moro força sua defesa a começar os habeas corpus do zero, a cada prisão. Mas a tese de seus advogados, coordenados pelo criminalista Roberto Podval, é a de que se trata da mesma prisão. Ela seria justificada com outros fatos. Por isso, o HC pendente de análise pela 2ª Turma do Supremo pode abranger a nova condenação.
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