Zélia Duncan detona André Valadão: ‘Ou se assume ou deixa a gente em paz’

Zélia Duncan detona André Valadão. Fotos: Reprodução/Youtube

A cantora e compositora Zélia Duncan não se calou diante de uma fala do pastor André Valadão que se referiu à comunidade LGBTQIAPN+, durante um culto evangélico em Orlando, nos Estados Unidos, afirmando que, se Deus pudesse, “matava tudo e começava de novo”.

Assim como a apresentadora Xuxa Meneghel, o influenciador Felipe Neto e a jornalista Adriana Araújo, âncora do “Jornal da Band”, Zélia não escondeu sua indignação e escreveu no Twitter

“Talvez o suposto pastor esteja precisando viver o que está dentro dele e deixar em paz fiéis, Deus e os cidadãos LGBT’s que estão em paz consigo mesmos e pagam seus impostos. Na cadeia ele vai pensar melhor sobre suas falas criminosas”, disparou ela, utilizando a hashtag #AndreValadãoNaCadeia.

Duncan acrescentou: “É crime, temos que denunciar! Votei num evangélico, Henrique Vieira, tenho orgulho dele e de sua honestidade. Ser cristão não é odiar, não se pode usar Deus para isso!”. Em seguida, ela completou: “Pode ser mais simples, ou se assume ou deixa a gente em paz!”.

Pastor explica fala após reação negativa

Tentando justificar seu discurso apontado como homofóbico, Valadão culpou a mídia pela forma como foi interpretado e destacou, através das redes sociais, que quis dizer que caberia aos cristãos erguer suas vozes e deixarem claro “aquilo que é a vontade de Deus”.

Após a repercussão negativa, inclusive com algumas pessoas pedindo sua prisão, o pastor tentou se justificar e disse, em vídeo, que sua declaração não tem relação com morte, mas com tentar mudar o comportamento das pessoas.

“Nunca será sobre matar, segregar, mas será sim sobre resetar, levar de volta a essência, ao princípio…. Sim, cabe ao que crê em Jesus levar a mensagem do recomeço, reset, reinício, nascer de novo e viver não mais para si, mas para Deus e suas leis”, declarou na legenda da gravação.

A deputada federal Erika Hilton protocolou uma denúncia contra André Valadão no Ministério Público de Minas Gerais por crime de homotransfobia.