Viúva emociona fãs ao lamentar a morte de Erasmo Carlos: ‘Quem morreu fui eu’

Fernanda Passos e Erasmo Carlos. Foto: Reprodução/Instagram

Fernanda Passos e Erasmo Carlos. Foto: Reprodução/Instagram

Fernanda Passos, viúva do cantor Erasmo Carlos, fez uma publicação para lamentar a morte do marido. Junto a uma foto em que aparece beijando “Vido”, apelido usado para mencioná-lo, a pedagoga escreveu no Instagram que o companheiro “transcendeu” e emocionou os fãs do artista com quem nutriu um relacionamento de 12 anos.

“Você transcendeu, quem morreu fui eu. Eu pedi tanto, eu implorei, implorei a Deus, seus médicos, apelei. Vido, não era sua hora, você não quis ir embora, e Deus não te tirou de mim, foi uma doença, foi coisa da vida, e a gente sabe que em alguns momentos a vida é uma bela merda”, iniciou ela.


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“Vi você se esvaindo por entre meus braços e vi você com sede de viver, com sede de viver comigo! Você vivia por mim! Foram doze anos de encontro. Sempre te amei com pressa, com desespero, com dor, com sangue, com lágrimas, meu amor é feroz”, acrescentou. Antes de se casarem, Erasmo e Fernanda namoraram durante nove anos.

“Preparei a casa para você voltar. Lavei as roupas, lavei as roupas de cama, e com isso perdi seu cheirinho. Amor, logo o cheirinho! Logo eu que não posso viver sem seu cheirinho! Eu me desesperei procurando onde eu poderia encontrar seu hálito, seu suor, o cheiro dos seus cabelos. Vido, você esperou por mim 69 anos. Espera mais um pouquinho! A gente vai se encontrar”, completou Fernanda.

Morte e legado

Erasmo Carlos morreu na manhã desta terça-feira (22) no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde 2 de novembro. De acordo com o boletim médico divulgado, uma “paniculite complicada por sepse de origem cutânea” foi a causa da morte do cantor.

Pioneiro do rock brasileiro e dono de um estilo único, Erasmo Carlos deixa um grande legado para a música no Brasil. Foram 50 anos de estrada, mas de 500 canções e sucessos diversos como “Além do horizonte”, “É preciso saber viver”, “O bom”, entre tantos que ultrapassaram gerações. Carioca e vascaíno fanático, deixa dois filhos, Gil Eduardo e Léo Esteves, além de netos.

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