Em últimas aparições na TV, Jô Soares revelou problema que o perseguia e fez pedido

Jô Soares. Foto: Reprodução/Jornal Nacional/TV Globo

Desde o fim do “Programa do Jô”, na Rede Globo, em 2016, o apresentador, escritor e humorista José Eugênio Soares, o Jô Soares, que morreu na madrugada desta sexta-feira (5), em São Paulo, estava longe dos holofotes.

Sua última aparição em um programa de televisão foi em 2020, quando concedeu entrevista ao “Provoca”, da TV Cultura, com Marcelo Tas. Na ocasião, ele desmentiu um boato de que teria montado uma estrutura de UTI em sua residência, mas explicou que tinha um problema no nervo ciático que o perseguia.

+ Quem foi Jô Soares? O artista multifacetado que conquistou o Brasil

“É uma dor horrorosa e que custa para passar. Se eu andar uma pequena distância, ela começa a apitar. Mas isso não merece nenhuma UTI”, brincou.

Marcelo Tas e Jô Soares. Foto: Nathalie Bohm/TV Cultura
Marcelo Tas e Jô Soares. Foto: Nathalie Bohm/TV Cultura

Antes da pandemia, Jô Soares ficou em cartaz em São Paulo com a peça “O Livro ao Vivo”, em 2019. Já em meio ao período de isolamento social, ele recebeu doses de vacinas contra o novo Coronavírus e foi flagrado pela imprensa em duas ocasiões.

No dia 27 de fevereiro de 2021, um sábado, Jô esteve no posto drive-thru do estádio do Pacaembu, em São Paulo. O então governador do Estado, João Doria, divulgou um vídeo do momento em que cumprimenta o artista após a imunização.

“Jô, vim dar um abraço carinhoso pra você, fique com Deus e protegido”, disse o político.

Jô Soares recebe vacina contra a Covid-19 em SP. Foto: Reprodução/Governo de São Paulo
Jô Soares recebe vacina contra a Covid-19 em SP. Foto: Reprodução/Governo de São Paulo

Já em maio, ao ser imunizado pela segunda vez, o apresentador conversou com uma equipe do “Jornal Nacional”, da TV Globo, em um posto drive-thru e pregou contra o negacionismo:

‘É fundamental fazer uma campanha porque eu sei que tem gente que toma a primeira dose e não toma a segunda, eu não entendo, e tem gente que não toma a vacina. Isso é realmente uma coisa medieval. Mais vacinas para todos e valorização da ciência e dos cientistas. Eu realmente só não fico desesperado porque eu acredito muito, muito no Brasil, mas é fogo porque de vez em quando vem um balde de água, e você vê que falta muito”, disse em entrevista.

Comentários

 




    gl