Tiago Leifert se defende de críticas que recebeu no caso Gabriella Anelli: ‘Me senti sozinho’

Tiago Leifert e Gabriela Anelli Marchiano. Foto: Reprodução/Youtube/Instagram

Tiago Leifert e Gabriela Anelli Marchiano. Foto: Reprodução/Youtube/Instagram

A polêmica continua. O apresentador Tiago Leifert voltou a falar sobre a morte de Gabriela Anelli, de 23 anos, atingida por uma garrafa de vidro no último sábado (8), antes da partida do Palmeiras contra o Flamengo, no Allianz Parque.

Após ter seu nome viralizado na repercussão do caso, Leifert disse, em entrevista ao Estadão, que não culpou a vítima em momento algum, e que apenas ressaltou que torcidas organizadas são perigosas.

“Eu disse na live, e mantenho, que o fato da Gabriela ser de uma organizada e estar próxima ao conflito, isso é relevante. A gente não pode ignorar o fato de que ela é a oitava morte de torcedor organizado em 2023. Morre um por mês. Não disse que ela teve culpa, mas mantenho o que disse”, afirmou o jornalista.

Tiago nega ter espalhado desinformação

Tiago negou que tenha espalhado desinformação. Ele havia afirmado no “Podcast 3 na Área” que a jovem foi morta depois de confronto entre palmeirenses e flamenguistas no portão A do Allianz Parque no sábado, e fez a correção após ter ciência de que, no boletim de ocorrência, o tumulto foi registrado como ocorrido próximo ao portão D.

“Não espalhei informação em momento nenhum. Espalhar desinformação é você, deliberadamente, criar uma notícia para induzir o público ao erro. Eu não estou induzindo o público ao erro. A Gabriela morreu num momento de confronto entre torcedores uniformizados e ela estava perto do confronto. Foi exatamente o que falei, eu só errei o portão. Isso é um erro factual. Um erro benigno”, explicou ele.

“Nunca me senti tão sozinho das polêmicas que arrumam para mim”

Sobre as críticas que recebeu nas redes sociais, Tiago ressaltou que se sentiu sozinho em meio à polêmica e se defendeu.

“Eu me senti sozinho essa semana. Eu nunca me senti tão sozinho das polêmicas que arrumam para mim. Eu não acordo e saio atacando pessoas, chamando alguém de covarde. Mas eu me senti muito sozinho essa semana porque a minha constatação foi óbvia. Eu falei, pessoal, a água é molhada. Pessoal, organizadas são perigosas. Essa menina não estava entrando no portão C. Era organizada, isso é fato relevante. Ela estava num confronto. A gente precisa conversar sobre isso”, declarou o apresentador.

“Eu me senti sozinho. Eu não sou maluco. Porque eu tenho certeza de que dentro da organizada tem muito mais gente do bem, muito mais. Que pode ter um nível maior de paixão do que o meu, pode ser um pouco mais sanguíneo com o futebol do que eu, mas duvido que essas pessoas querem morrer, duvido. Duvido que todo mundo ali gosta de brigar. Não estou culpando a vítima. Eu só estou dizendo que quem é de organizada, está mais sob risco do que eu e vocês que não somos”, completou Leifert.

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