Condenado à prisão: defesa de Gilberto Barros justifica fala homofóbica

Gilberto Barros. Foto: Reprodução/Youtube/TV Leão

Gilberto Barros. Foto: Reprodução/Youtube/TV Leão

O apresentador Gilberto Barros foi condenado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, nesta terça-feira (16), a dois anos de prisão.

A decisão trata de uma declaração dada por Barros, em setembro de 2020, ao dizer no programa Amigos do Leão, “que vomita e bate em homens que se beijam”. Ele ainda pode recorrer.


Leia também:

+ Vídeo: Gracyanne Barbosa ‘dobra’ o corpo ao meio em alongamento

+ Caio Castro lamenta morte do amigo e ex-empresário Felipe Carauta aos 35 anos


A juíza Roberta Hallage Gondim Teixeira substituiu a privação de liberdade por medidas restritivas de direito. Ele deverá prestar serviço à comunidade pelo tempo da pena e pagar cinco salários mínimos, que serão revertidos em compra de cestas básicas.

A magistrada afirma que houve “agressividade das palavras aplicadas, as quais discriminaram os homossexuais, especialmente diante do uso da palavra ‘nojo’”.“A manifestação verbal do acusado ajusta-se à prática e indução da discriminação e do preconceito em razão da orientação sexual, não havendo falar-se em liberdade de expressão na medida em que esta não abarca o discurso de ódio“, escreveu.

“Não tenho nada contra, mas eu também vomito. Eu sou gente, ainda mais vindo do interior. Hoje em dia, se quiser fazer na minha frente, faz. Apanha os dois, mas faz”, disse Barros na ocasião.

A defesa de Barros não nega a fala, mas sustenta que o apresentador se mostrou constrangido com a situação e que “sempre usou sua arte ou ofício para melhorar o país”. Também afirmaram que, “pelo seu sangue italiano, ele costuma falar muito”, mas “jamais teve a intenção de incitar a violência” (relembre a fala):

Comentários

 




    gl