Neto pede respeito a trabalhadores e cobra Maju Coutinho: ‘O choro não é livre para quem passa fome’

Neto e Maju Coutinho. Foto: Reprodução de TV

O apresentador Neto criticou a fala de Maju Coutinho no “Jornal Hoje” da última quarta-feira (17). Durante o programa “Os Donos da Bola”, na Band, ele rebateu a jornalista pedindo respeito aos trabalhadores e sugeriu um pedido de desculpas por parte dela.

Na ocasião, Maju disse que “o choro é livre” ao defender as medidas restritivas que estão sendo impostas pelo governo e as prefeituras.

“A gente tem que respeitar quem está trabalhando (na pandemia) também. Quem precisa trabalhar para sobreviver, a gente tem que ter respeito, independentemente de onde a gente vai ou de onde a gente vive ou do dinheiro que a gente tem. E isso é recado para a menina que chama Maju, lá da Globo. É para você”, disse Neto.

“O que você falou, você tem que pedir desculpa. O choro não é livre. O choro é livre para quem perde um pai, uma mãe, um vizinho ou até uma pessoa que não gosta? O choro não é livre e você pode pedir desculpa porque é uma baita jornalista. O choro não é livre para quem fecha uma farmácia, uma venda, para quem passa fome. Nós todos que apoiamos o lockdown, que as pessoas não devem sair de casa, temos que respeitar. Agora, o choro não é livre. Eu choro de ver o tanto de gente que está perdendo entes queridos”, completou.

Maju pede desculpas

Na edição desta quinta-deira, Maju se posicionou dizendo que faltou complemento em sua fala quando disse “o choro é livre” a respeito da necessidade de lockdown no momento mais severo da pandemia da Covid-19 no Brasil.

“Ontem, para reforçar a necessidade do isolamento social, eu usei no improviso uma expressão infeliz que precisa de um complemento para deixar bem claro o que queria dizer”, afirmou. “Eu reitero hoje aqui esse desejo, me desculpo pela expressão que usei anteontem e vamos nessa, bola pra frente”, completou a jornalista.

Maju explicou que as medidas restritivas adotadas para tentar conter a escalada de casos e mortes por Coronavírus são necessárias, ainda que afetem pequenos e médios empresários.

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