Rita Lee queria eutanásia: ‘passagem digna, sem dor, rápida e consciente’

Rita Lee. Foto: Reprodução do Instagram

Rita Lee. Foto: Reprodução do Instagram

Rita Lee. A autobiografia da cantora Rita Lee foi lançada na última segunda-feira (22) e conta detalhes sobre os momentos finais de vida da rainha do rock brasileiro.

Em “Rita Lee: Outra Biografia”, a artista afirmou que cogitou eutanásia após o diagnóstico de câncer de pulmão. “Disse a ele (médico) que minha vida tinha sido maravilhosa e que, por mim, tomava o chazinho da meia-noite para ir desta para melhor. Que me deixassem fazer uma passagem digna, sem dor, rápida e consciente. Queria estar atenta para logo recomeçar meu caminho em outra dimensão. Sou totalmente favorável à eutanásia. Morrer com dignidade é preciso”, relatou acrescentando que não queria fazer quimioterapia e radioterapia, tratamentos reconhecidos para o enfrentamento da doença, mas que possuem diversos efeitos colaterais.

Porém, após uma conversa com seus filhos e com seu marido Roberto de Carvalho, decidiu que iria seguir as recomendações médicas. “O amor dos boys Carvalho/Lee me fez optar por aceitar fazer o tratamento, porque, se fosse por mim, adeus mundo cruel na boa”, registrou. Lançado pela Editora Globo, o livro já está disponível para compra on-line e também nas livrarias.

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