Gottsha emociona em tributo a Donna Summer

Música. A atriz e cantora Gottsha cresceu ouvindo Donna Summer. “O meu pai foi um DJ frustrado porque ele nunca foi DJ, mas ele me apresentou tudo de música que eu conheço até hoje. Eu tinha seis anos e a Donna Summer estava lá na discografia do meu pai, que vivia fazendo festinhas nos finais de semana e essa recordação eu trago até hoje no coração”, contou no início do show “I Feel Love  – Um Tributo a Donna Summer”, realizado domingo (14) no Teatro Claro Mais RJ, em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro. “Eu ouvia aquela voz e pensava: ‘Que voz linda! Como ela brilha’, então, ela foi a minha referência. Quando surgiu a ideia de fazer um tributo, não podia deixar passar Donna Summer, a rainha da disco music e a rainha da minha vida”, se declarou.

Acompanhada de uma banda afiada – formada por Sérgio Menezes (backing vocal), Kiell Cavalcante (backing vocal), Rodrigo Jack (guitarra), Vini Lobo (baixo), Rickson Breda (teclados), Val de Souza (percussão) e Rafael Maia (bateria) – Gottsha desfilou boa parte do repertório da diva da disco music que conquistou o mundo nos anos 70 e faz sucesso até hoje: “Bad Girls”, “On The Radio”, “Could it Be Magic” e “This Time I Know It’s for Real”, entre outros.

Bem humorada, Gottsha brincou com a plateia. “Eu liguei para a Barbra Streisand para ela fazer uma participação neste show hoje”. A plateia foi às gargalhadas. “Do que vocês estão rindo? Eu sou assim com a Barbra. Ela falou: ‘Gottsha, infelizmente não estarei no Brasil, eu estou fazendo um filme, então eu não poderei ir, mas você pode cantar com esse rapaz que faz o show com você, o Rodrigo Jack (diretor do show)”. Gottsha e Rodrigo interpretaram “No More Tears (Enough is Enough)”, mostrando o lado romântico da cantora norte-americana.

Gottsha convocou o público para dançar “Last Dance”, tema do filme “Até que enfim é sexta-feira”, de 1978, onde Donna Summer atuou. Para encerrar o show, escolheu a música que considera a mais difícil de cantar: “Mac Arthur Park”.

O público saiu encantado. Uma dessas pessoas foi o cabeleireiro e maquiador Lauro Soares. “Eu sempre admirei a Gottsha, desde que eu a vi pela primeira vez. Sempre admirei a voz, o potencial e a energia que ela sempre transmitiu. A música dela sempre me enebriou muito”. Apesar de ser fã há muito tempo, foi o primeiro show que teve oportunidade de assistir. “É indescritível!”, resumiu.