Morte de MC Daleste faz 10 anos; data virou ‘Dia Estadual do Funk em São Paulo’

MC Dalest. Foto: Reprodução/Youtube

MC Dalest. Foto: Reprodução/Youtube

A morte de Daniel Pedreira Sena Pellegrini, o cantor de funk MC Daleste, ocorrida há 10 anos atrás em São Paulo, continua insolúvel. A morte do artista, conhecido por músicas que exploram o cotidiano da periferia, gerou comoção, atos pedindo justiça e uma imenso fluxo de visualizações de seus vídeos na internet.

Na noite do dia 6 de julho de 2013, o artista foi atingido por dois tiros enquanto se apresentava em Campinas, São Paulo. Um dos disparos passou perto de seu braço e o outro acertou seu tórax. Ele foi levado às pressas para o hospital, mas infelizmente não resistiu aos ferimentos e morreu na madrugada.

O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) em Campinas e o Ministério Público em São Paulo (MP-SP) chegaram a um consenso que o crime foi executado por um “profissional” e as investigações revelaram que o crime foi extremamente planejado e bem executado. Até agora, não houve a identificação do autor do disparo ou seu mandante.

Já foram levantadas diferentes hipóteses sobre a tragédia, mas nenhuma conseguiu levar a um esclarecimento. A única certeza é a de que a morte de MC Daleste, mesmo após uma década, ainda pesa no cenário do funk brasileiro, deixando um vazio e uma série de questionamentos sem respostas para familiares do artista.

Como homenagem ao cantor dos sucessos “Deusa da Ostentação”, “Mina de Vermelho”, “Quem é?”, “Gosto Mais do Que Lasanha”, “Mais Amor, Menos Recalque!” e “Angra dos Reis”, entre outros, a data 7 de julho virou o “Dia Estadual do Funk em São Paulo”.

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